Capítulo quarenta e nove: O mago Part. 2
' Muuuito tempo atrás, durante a construção de um império lendário que propagava um rei que era ditador... O mal se espalhava por toda a terra. Negros e ruivos eram brutalmente assassinados, mas tinha uma coisa que esse tal rei odiava, o fato de matar crianças, por isso era permitido a morte e assassinato apenas apartir de doze anos de idade. Em uma localidade na Britânia nasceu Marcus, um cabelo de cabelos de fogo... Era bonito, mas para as pessoas, era um garoto amaldiçoado. Ele é o mais velho de seis irmãos. Aos seus oito anos seu pai - que também tinha esses cabelos - foi brutalmente morto... Foi pendurado, seus membros estavam amarrados por fios de aço que deixavam ele esticado, mas o pior é o fato de suas costas terem sido abertas e suas costelas retiradas como asas de um demônio. Toda aquela cena estava na frente da família... A mãe que era normal ' em questão de cabelo e aparência - naquele dia em diante se enlouqueceu. A família era pobre e não tinha condições, além de receberem constantes ataques em sua casa, trabalhavam de escravos... — M-mamãe! — Marcus se dezesperava. Cada dia que passava a mãe enlouquecia mais ao saber que todos os seus seis filhos iam morrer quando completassem doze anos... Isso era horrível... A senhorita " Amena " não aguentou e tirou sua própria vida. — M-mãe... — Marcus ao ver a cena, evitou de mostrar aos seus irmãos mais novos o corpo da mãe com o pescoço degolado, então apenas a enterrou sozinho, para os irmãos? Ela apenas fugiu. Desde de aquele dia Marcus teve que cuidar de seus cinco irmãos completamente sozinho, apesar que ele sempre arrumava um jeito de estudar livros. — Ei, irmão Marcus... Porque você estuda tanto? E o que é essa tal de... Bíblia? — Perguntou a quarta irmã. — Bom... Eu quero seriamente saber o que é esse tal Deus... E porque ele fez com que nascessemos assim. — Marcus era uma pessoa bastante séria e raramente era visto rindo. — Aaaaaaaaaaaaaahhhh! Por favor... Não me batam! — Dizia a quinta irmã que era agredida por alguns delinquentes qualqueres. — Ei... Vejamos... Será que essa demônio tem uma bucetinha bem melada e peitos? Vamos ver... — Os garotos levaram a mão até a roupa da garota, que era irmã de Marcus, apenas relembrando. Mas antes de mais alguma coisa acontecer... Marcus surge do meio da mata e revela ter uma grande habilidade de dar socos e empurrar, simplesmente fazendo aqueles três vagabundos saírem correndo. Marcus ajuda a irmã a ir para casa. — Ei, irmão... Você já está bem grande, não é? Mas você ainda tem... Onze anos? Como está tão grande e com um cabelo tão esbelto assim tão jovem? — A quinta ria. — Hihihi! E onde aprendeu a brigar desse jeito?... — Perguntou ela. — Bom... Eu li alguns livros sobre arte marciais também. — Um tempo se passou. Vemos Marcus segurando o bebê da família como se fosse um diamante. Ele amamentava o mesmo diariamente, mas ainda lia, fazia comida e cuidava dos outros irmãos, ensinando por exemplo, o básico dos ensinamentos de Pitágoras - a temida Matemática - Um dia desses, o segundo irmão mais velho foi encontrado chorando horrores na mata enquanto mijava. — Mas o que? O que houve, Merluns? — Perguntou Marcus. — MAS O QUE? SEU CABELO...! — Marcus arregalou os olhos. Merluns havia raspado seu cabelo, sobrancelha e tudo de pêlo fogareu em seu corpo. — QUEM... QUEM FEZ ISSO COM VOCÊ?!... NÃO... QUEM FEZ ISSO COM VOCÊS?! DEUS, COMO VOCÊ É UM FILHO DA PUTA! — Gritou Marcus, mais tarde saiu para comprar alguns ingredientes, vemos então que ele usa uma espécie de capuz de blusa para não demonstrar e mostrar seu cabelo. Mas naquele dia, Marcus tremeu, ele percebeu uma coisa... Já havia se passado dois invernos... Ele tinha... ELE TINHA QUINZE ANOS JÁ! E seu irmão... Um tinha treze e o outro doze. Isso desesperou seu corpo, ele correu desesperado para casa, o que ele não esperava era que no meio daquela maldita floresta ele encontrou não os mesmos vagabundos que ele já esmurrou muitas vezes, mas sim... O exército do governante! Para Marcus ele já sabia o que podia estar acontecendo na casa... Ele correu com lágrimas nos olhos e quando viu levou uma lançada no ombro que atravessou, ele caiu ao chão enquanto os soldados tacavam e lançaram pedras com muita força contra o corpo de Marcus, mesmo assim esse maldito se levantou... — Se eu gerar uma dor maior... As outras não vão existir!... — Algumas lágrimas escorreram do rosto do ruivo enquanto ele via uma fumaça e luz no fundo. — Você já está vivo tem muito tempo, deixe eu te falar... Seus irmãos já estão mortos, Marcus! — O general desceu de seu cabelo e levantou um machado. — Adeus! — Quando ia descer o machado e Marcus já havia desistido da vida, fechando os olhos e aceitando. — Ao menos eu irei encontrar minha família... — Com os olhos fechados, Marcus não sentiu nada. — Aaaaaaaaaaaaaahhhh! Os britâ- — Um soldado gritava desesperadamente enquanto líquido caia em cima de Merlin, gritos de horror eram escutados. — SOCORRROOOO! — Disse mais urros de dor e desespero. — Então... É assim o inferno? Um ser do inferno pertence aqui... Foi isso que me ensinaram. Nas memórias de Marcus se passava os irmãos reclamando de frio e ele queimando seus livros. — Toda essa sabedoria... Pra nada...! — Mas então Marcus levou um cutucão. — Ei, LANCELOT! OLHA O CABELO DESSE! — Gritou uma voz de um garoto. Pouco a pouco Marcus abria os olhos. — Senhor Satanás, por favor, leve a minha em vez dos meus irmãos...! — Ele se levantou, e diante dele estava Arthur, um ruivo com cabelos laranjas e olhos roxos. — É... Qual seu nome? — Perguntou Arthur. — Bom, o meu é Arthur, Rei Arthur... O dono da Britânia e aquele que vai libertar essa terra desse cruel ditador, e você...? Aliás, cabelo bem legal! — Disse Arthur de maneira cômica. Ao lado tinha Lancelot, que era mais velho e tinha uma armadura que tampava seu rosto.