Capítulo quarenta e seis: Fatal.
' O dano que Gilgamesh causou logo se abaixava. A plateia humana se desesperou, pela segunda vez Merlin havia morrido... Mesmo que defendesse, é como se aquele feixe de energia pelo qual o deus enviou ignorasse completamente. Tanto é que a rajada atravessou Merlin e atingiu a grade da arena, derretendo e até destruindo um pouco do chão. Os dragões pelo qual mordiam aquelas resistentes cordas que seguravam as portas tremeram de medo. — N-NÃO POSSO CREER... O MERLIN, DA PRÓPRIA HUMANIDADE... FOI COMPLETAMENTE INÚTIL... EU... EU TÔ CHOCADO! — Disse Heimdall, com os olhos arregalados e não entendia nada. — Não, na verdade era esperado ele perder para mim, mas veja bem... — Disse Gilgamesh... Apertou o cabo de sua Excalibur e rodou em volta do braço. — É... Eu concentrei a defesa na minha cabeça e usei um pouco de regeneração... Clash caralho!... — O corpo de Merlin estava em pé, repleto de sangue e buracos em seu corpo. ( Droga! Não consigo me regenerar e nem usar minha mana... A dor é enorme... Se eu não tivesse usado minha defesa minha cabeça teria sido atravessada por essa técnica mortal... ) Merlin demorava começar a se mover novamente. — AAAAAAAAAAAAAAHHHH! ISSO ME DEIXA TÃO ANIMADOOOOOOO! — Em um piscar de olhos Gilgamesh já saltou pra cima de Merlin e iniciou uma sequência de golpes com sua espada, pra piorar ele embutiu aquela tal energia extremamente forte. A sorte de Merlin é que ele utilizou uma magia de espelhamento, fazendo com que temporariamente surgisse um espelho idêntico e com mesma força de Gilgamesh. Outra magia extremamente forte e proibida dos magos. Mas... Merlin tentou se afastar, até que levou um chute tão forte e rápido em seu estômago que suas tripas se fundiram com o abdômen. Merlin cuspiu sangue e obviamente saiu voando, batendo contra a grade com uma enorme força. Os corpos dos clones dos outros lutadores começaram a se trincar e rachar... — Hahahhahahahahahahahahahaahahahahahahahahahahahahahahahahahaha! — Gilgamesh começou a gargalhar como um psicopata. Passou a mão em sua testa após pegar um pouco de fôlego. — Sabe... Essa técnica de ressuscitar as pessoas e até fazer elas ficarem fortes é bem legal, interessante... Nunca achei que encontraria alguém assim, mas não importa. — Gilgamesh explode. Coisa que surpreendeu até Heimdall, Zeus e Hades que estavam de perto e mais atentos. Mas... Do meio da fumaça preta... Saiu Gilgamesh, caminha do normalmente sem nem sequer se sujar. — Não importa... Me envenene, me exploda, saiba que... Meu poder está muito acima do seu. — Gilgamesh levantou a espada e a desceu com tudo contra o chão e acompanhando aquela energia. Por fim, atingiu a cabeça de Merlin e uma explosão se gerou. Sangue se voa e Gilgamesh se afasta, um pouco entristecido. Vemos então Mesh na plateia com um olhar de decepção. — Uff... Que pena... A quarta derrota dos humanos acaba de ocorrer. — Disse Gilgamesh, um pouco entristecido e pra baixo. — Não... O conceito de espaço-tempo... Os dois se afetam, sem o tempo o espaço não se move, mas sem o espaço não tem onde o tempo existir... A magia mais suprema que eu vi Merlin usar... — Disse Arthur. Vemos então que daquela fumaça se levantou Merlin, com a faca ensanguentada. — Droga... Já usei a ressurreição duas vezes, minha mana já tá indo pro caralho... Mas dessa vez... — Merlin então levantou o dedo no exato momento em que Gilgamesh se virou. — TEMPO... PARALISE! — Gritou o ruivo enquanto um barulho estressante de relógio parando foi ouvindo, foram poucos que conseguiram chegar a acompanhar aquilo... Afinal, Merlin havia parado o tempo completamente durante alguns instantes. ( Quanto mais eu deixo parado, mais mana é gasta... Seis minutos serão o suficiente! ) O mago então se aproximou do corpo de Gilgamesh e usou de uma magia de força e looping, repetindo a mesma sequência de socos no corpo do deus enquanto o tempo estava paralisado. — TEMPO... VOLTE A CORRER! — O barulho do relógio voltando a correr foi escutado novamente, todos não entenderam porra nenhuma. — Mas que merda? — Disse Samuel e Ares. — Hm... Interessante, é como se fosse o Za Warudo da Athena, porém um pouco menos de... Danos colaterais. — Disse Hermes e Da Vinci. — Exatamente, mas isso gasta ainda mais a mana daquele humano, diria eu que... A luta já está garantida pro lado dos deuses. — Por fim, Miguel e Zeus. A luta voltou ao normal, Gilgamesh sentiu levar inúmeros golpes repetidos e fortes, mas nem sequer sangrou. Ele empunhou Murasame e Excalibur, iniciando uma sequência de avanços contra Merlin em uma velocidade absurda, gerando clones reais que também perseguiam Merlin em toda a arena. — EI, SAFADO LAZARENTO! — Gritou Merlin... — REPLAY, CLASH! — O ruivo então ativou uma magia, estranhamente onde ele passava deixava sua mana, e agora estava teleportando-se para esses locais onde ele já passou pra desviar melhor. Mesmo assim Gilgamesh lançou uma rajada com sua energia de longe, e quando vemos... Merlin surge com um corte em seu abdômen e um em seu ombro, sua sorte é que ele usou uma magia de debuff, conseguindo diminuir temporariamente o poder daquelas ondas. — Bosta... Quer saber? Gabriela, SE PREPAREEEE! — Gritou Merlin, caindo de joelhos. — Ei, homenzinho... Adeus! — Disse Gilgamesh, levantou Excalibur acima de seu corpo. — DESTRUIÇÃO EM MASSA... VERDADEIRO ARMAGEDDON! — Ao descer a Excalibur, uma enorme onde de ( energie distructivă ), tão forte que o céu se tornou roxo - a cor da energia - como uma enorme lâmina começou a descer contra Merlin. — ESPAÇO... PARALISE! CLAAAASH! — Tudo em volta de Gilgamesh e incluindo sua energia se paralisaram por completo, nem o próprio Gilgamesh não entendeu isso. — Oh, seja lá o que seja, a mana desse humano é realmente incrível, certo, mestre Zeus? — Perguntou Hermes. — Sim, sim... Primeiro paralisando o tempo, agora o espaço... Mas não se preocupe, é impossível Gilgamesh perder.