' Sessenta e sete: A ruína.' Vários e vários bilhares de anos atrás, nem sequer o Big Bang aconteceu ainda... E lá estava eu, um garoto inocente... Eu passei toda minha vida... Eu queria morrer esse tempo todo, esse é meu único objetivo de vida... Me chamo Tiamat. Sou filho do arcanjo traidor Semyaza e Yekun. Nessa época não sabíamos muito bem como esconder e manifestar nossa aura... Quando se tem uma aura muito grande, quer dizer que você é forte... E em um local chamado Hellhaim onde todos almejam o topo... O mais forte sobrevive e o mais fraco morre... É a lei natural da vida. Meus pais morreram alguns dias depois de meu nascimento, eu não entendia o motivo... Pensava que era eles quem tinham a aura tão forte assim...
- Ei, Tiamat... Levanta essa cabeça. - Naquele instante a bela e poderosa Penenue surgiu em minha frente. Uma mulher tão linda e poderosa de tal forma... Ela não ligou para minha aura, ela se voluntariou em andar comigo lado a lado. Por ter crescido sozinho sempre fui mais focado em ser sistemático, não abria a boca... Mas aquela moça, ela fazia eu me apaixonar de tantas formas e ao longo do tempo obviamente rolou algumas coisas daorinhas. Eu tive minha primeira remessa de cinquenta e seis filhos... Eu prossegui em frente. Vários demônios e seres sobrenaturais vinham tentar matar eles... Mas eu sempre consegui os parar. Foi aí que eu adquiri meus poderes e força sobredivinas. Adquiri muito conhecimento de arte marcial ao enfrentar esses assassinos que vinham atrás da minha família... Não... Eles vinham atrás de mim, eu só não sabia. Minha aura lhes assustava e isso era mais que suficiente pra eles começaram a me respeitar. Eu formava uma verdadeira família de monstrinhos e os defendia como um rei, então ganhei o título de " O rei dos monstros ". Ao longo do tempo eu adquiri minha fama e meu legado por todo hellhaim, todos me adoravam... Até que eu conheci meu jovem netinho... Sua pura aura e inocência pouco a pouco fez com que eu o amasse ao extremo. Eu ainda perdia alguns parentes da minha enorme família, mas ninguém tocava no meu neto Zenzaemon. Eu comecei a me odiar por conta de ser poderoso demais, se não fosse isso eles com certeza ainda estariam vivos... Mas meu neto era a razão de eu me sentir vivo. Eu não via graça em lutar e não fazia tudo por diversão, se eu morresse seria melhor para todos.
- EI, VOVÔ! O PAPAI DISSE QUE VOCÊ VAI ME ENSINAR A ARTE DA ESPADA DE UM ESPÍRITO CHAMADO MURASAME, É VERDADE?! - Perguntou Zen.
- Sim, meu neto... Eu irei lhe ensinar para que um dia você seja igual eu no quesito de habilidades, será tão grande como eu... E sua aura é pequena, poderá proteger sua família...
- O que tá falando? O senhor é incrível, vovô! Você sempre nos protegeu, sua aura é tão legal e esse seu jeito calado, eu... Eu amo isso em você! É tão divertido!
- Diversão... Pahaha!... Você é engraçado, Zen. Vamos treinar.
' Mas foi naquele dia, um demônio que estava mais uma vez atrás de matar Tiamat surgiu... Tiamat não estava realmente presente no momento, mas toda sua família de quase quinhentos mil netos estavam... Todos os filhos e esposas de Tiamat tentaram ajudar, mas nós iríamos saber que aquele pelo qual atacava era Baal, o terceiro rei do inferno pelo qual matou toda sua família. Mais tarde uma chuva de ácido azul caia e inundava toda a vila onde a família de Tiamat estava presente. O próprio chegou, completamente desesperado e suas lágrimas não escorreram.
- Zen! Onde você está... - Eu procurava pra todo lado pra achar o meu neto, eu ainda tinha esperanças de que ele vivia, eu sentia... Eu corri e corria, mas ao ver a casa nossa quebrada, meu coração gelou e meu olho se embaçou. - Z-zen... - O corpo do meu neto caído ao chão, eu apenas me ajoelhei e o abracei. O ódio e a tristeza dominaram minha mente.
- ZEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEENNNNN!!
- Vovô... Graças a você eu ainda fico vivo por um momento... Isso dói, vovô... - Zen chorava e grunia de dor.