O renascentista/A escuridão

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Capítulo noventa e três: O renascentista.

' Em 1452, na cidade da Itália chamada de Anchiano, nasceu Leonardo, um jovem que desde de sempre foi inquieto com uma coisa: Ficar quieto, ser igual aos outros. Da Vinci apenas com cinco anos já tinha uma inteligência e criatividade de se impressionar, até mesmo falava de uma maneira chique. Filho de Piere Da Vinci e Caterine. Leonardo sempre foi um rapaz curioso, desde de sempre rodava as regiões da grande terra que seu pai tinha. Caterine era uma mulher debilitada, mas ainda sim no fundo ela gostava e cuidava de seu filho.

- Mamãe! Mamãe! - Chegou Leonardo, todo sujo e sorridente. - Eu achei uma flor... Olha só o quão belas elas são!

- Oh, são papoulas-brancas, Leonardo... Mas... Não deveria arrancar elas do solo, elas necessitam do solo, porque assim... O vento vem e bate em suas sementes, liberando-as até um próximo solo onde possam ter mais flores bonitas iguais essa...

- E-entendi, mamãe! Hoje eu vi um guerreiro! Sabia que a espessura das armadura de placa não é tão grossa assim? Provavelmente com um soco nosso ela já se amassa, mas claro, sairemos com as mãos... Sangrando... Se é que realmente percorre sangue, né, mamãe?

- Sim, Leonardo. - Caterine cospe um pouco de sangue. - Ei, Leonardo, vá para outro lugar, sabe que sua mãe não está tão bem assim... - Disse Piere.

- Hmm... Ok, papai... - Da Vinci sorriu e saiu. Mais tarde naquele dia ele acabou achando um enorme ser morto, era um cervo. Leonardo escondido pegou uma faca de cozinha e decidiu empalar o animal. Ele era feliz, estava fazendo isso porque tinha uma simples coisa: Curiosidade. O que teria dentro dele? O que iria acontecer com o corpo? O sangue ainda ia sair de um cadáver? As mãos tem ossos? Leonardo era tão esperto que mesmo mexendo em um corpo de um animal completamente diferente de um homem, em sua cabeça ele imaginava estar mexendo em um homem, sua ilusão era perfeita, ele manuseia cortar aquele cervo como cortar um homem... Sua mente não tinha limites.

' Vemos então os pais conversando. - O Leonardo... Ele é alguém especial, Piere.

- Porque diz isso?

- A sua genialidade é fora dos limites, ele não tem uma mente fechada igual muitos aí, ele é sorridente em um mundo onde todos são tristes. Você sabe que provavelmente eu vou partir, então te peço, marido...

- Hm?...

- Não force Leonardo a fazer nada! Deixe que ele decida tudo por si próprio... O ajude se preciso. Afinal... Este garoto irá mudar o mundo para sempre! - Depois daquele dia, Caterine morreu. Piere não obrigou Leonardo a ser nenhum soldado, mas o garoto por outro lado sempre estava treinando e manuseando uma espada. Ao longo do tempo Leonardo começou a superar até mesmo seus professores e o próprio pai.

' Mesmo sem estudo e treinamento, Leonardo pouco a pouco começava a se transformar em um prodígio grandioso, ele sabia desenhar e treinar, sabia escrever de uma maneira bela - apesar que era estranho, era virado ao contrário - e matemática, isso tudo Leonardo ainda tinha oito anos de idade, seu pai pouco a pouco começou a gostar do garoto e de sua personalidade.

- Pai, você também consegue ver?...

- Ver o que?

- Todas as possibilidades! Veja bem! - Leonardo se levantou, foi até a parede da casa deles e começou a mostrar possíveis desenhos que podia fazer para colorir.

- Hm... Eu posso ver o que faço depois.

- VEJA BEM! PAPAI! - Leonardo estava satisfeito, pegou um toco e começou a mostrar as estruturas que ele podia conhecer. - Que tal eu fazer um Cristo?

- Haha! Sua mente não para, né?

- PAPAI!... EU SEREI O HOMEM QUE FARÁ O MUNDO ANDAR, APENAS ESPERE BEM!

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