' Capítulo sessenta e um: Caminho.
' Diante aquilo, Alexandre já saia da arena. O lado dos deuses não queria acreditar... Na cabeça deles tudo não passava de uma maldita ilusão ou a explosão de mais cedo os deixou cegos. Mas não... Hades, o rei do inferno, foi derrotado e morto. Os deuses nunca mais veriam seu irmão mais velho.
' Zeus olhava a arena. — Athena... Porque aceitou esse torneio?... — Dos olhos dele uma pequena lágrima escorreu.
' Todos os deuses estavam pasmos. Derrotaram o maior, nem os grandiosos ousariam subestimar a humanidade novamente. A humanidade criou e debochou, uma vitória marcante assim... Algo realmente lendário, nunca iriam esquecer isso, gritos e berros de Alexandre eram escutados.
— É UM SONHO? — Disse o bigodudo alemão para Qin e Marco. Eles pulavam e comemoravam como loucos. — Hahahahahahahaha! — Júlio César e Aristóteles dançavam e comemoravam.
— NÃO... NÃO PASSA DE UM PESADELO! — Disse Ares berrando de tanto chorar. Até mesmo o sistemático Hermes estava um pouco cabisbaixo. Vejam agora a reação de alguns deuses.
— Bom... É inegável que foi algo belo... Devo confessar, humanos são bastante interessantes. — Disse Nyx, ela permanecia fria e emanando sua aura sinistra.
— Mas que saco... Parece que agora não podemos mais subestimar os humanos, né? É realmente um saco ver isso... — Disse Amaterasu, passando a mão tão forte em seus cabelos que uma hora rasgaram, suas veias dilataram-se de ódio.
— Aaaaahhh! — Perséfone chorava litros, Shinigami a apoiava, mas também estava triste. — Hades-sama... — Ele derramou lágrimas.
— ... — Poseidon caiu de joelhos.
— Ei, Amaterasu... Eles mataram Athena e Hades... Não acha melhor desistir desse Armageddon e colocar o rabo entre as pernas, senhora convencida? — Perguntou Tupã, parecia não estar triste, mas assustado e surpreendido, com um sorriso forçado no rosto e olhando Amaterasu.
— Vai mesmo debochar e zombar nesse momento?... Quieta esse cu, homem... — Amaterasu já estava irritada suficiente, o seu redor começou a derreter...
— Oh... Esse calor é bem assustador... Que medo! — Disse o deus. Amaterasu se levantou irritada e querendo ir pra cima enquanto Tupã apenas permaneceu parada.
— Ei! Não estão vendo que estamos de luto? Se respeitem ao menos nesse instante. — Disse Gilgamesh. Agora ele usava um casaco apertado com mangas longas de coloração vermelho vinho e as extremidades pretas. Abaixo disso, ele usava um par de calças hakama retas de cor bege com design listrado, os punhos visivelmente soltos, que ele prendia com um cinto dourado tingido de verde claro, com fivela de prata brilhante. Em sua mão um leque aparentemente de alumínio dourado que usava para se refrescar.
— Ei, Gilgamesh... Não fode, me dá um leque aí, tô com calor. — Disse Amaterasu, assim o deus Gilgamesh a lançou o leque e a situação se acalmou.
— Minha pessoa pede perdão, talvez a morte do nosso irmão tenha afetado meu humor um pouco... — Falou Tupã, abaixando a cabeça.
— Está tudo bem, entendo... — Amaterasu banava o leque.
— EI, PESSOAL... PODEM ME AJUDAR AQUI?! — Disse Shinigami chegando de longe. — A PERSÉFONE QUER SE CORTAR!
' A cena corta. Muito longe do paraíso localizamos o trio de atrapalhões.
— Provavelmente eles já devem estar na 13° luta, né? — Perguntou Finn, ainda com boa parte do corpo enfaixado, no momento utilizava apenas uma calça de pano de coloração azul marinho, tendo cordões na cintura e na barra da calça, usava chinelas pretas de havaianas mesmo. — Você é pesado pra caralho, hein... — Tinha um pano que Finn usava como uma cegonha, carregando Muhammad, que estava todo enfaixado e usava um terno preto listrado, seus sapatos oxford também eram muito fodas e sua gravata vermelha também chamava a atenção, ainda estava se recuperando 100% de sua batalha.