...N...
Olá pessoas, tudo bem?
Eu acho os capítulos da Amanda um tanto quanto ''chatinhos'' de escrever, não necessariamente chatos, mas complicados de escrever. Mas, eu espero que o capítulo tenha ficado bom. Nesse capítulo dá para ver uma interação maior entre a Amanda e o Fernando.
Se eu pudesse recomendar uma música pra esse capítulo seria Man Down da Rihanna.
Espero que tenham uma boa leitura, provavelmente com muito ódio, mas mesmo assim, espero que tenham uma boa leitura.
...N...
VERSÃO DE AMANDA:
Alguns dias atrás, sexta-feira à noite
Todas as vezes em que eu me olho no espelho eu me vejo aos farrapos — eu acho que me ver aos farrapos seria um elogio..., às vezes eu realmente queria nem existir mais. Eu me sinto como um trapo velho ou como uma boneca de pano gasta, surrada, feia e destruída.
Eu acho que eu fui a responsável pelo meu próprio inferno, mas eu me arrependo tanto disso..., por que as coisas continuam sendo assim, mesmo que eu tenha me arrependido? Eu sinto muito medo do que poderá acontecer se eu tomar alguma atitude. Eu realmente sinto tanto medo.
Eu me sentei no sofá por alguns instantes, para conversar com o Victor, a Bianca e o Gabriel, mas isso foi algo totalmente arriscado de se fazer, tendo em vista que o Fernando está em casa — é como uma bomba relógio, se ele me vir usando o celular e falando com algum dos meus amigos, ele muda totalmente o seu humor (como quase tudo, na verdade).
— Você está falando com quem? — Vejo o Fernando vir em minha direção e tomar o celular da minha mão — Eu já disse que não quero você conversando com esses seus amiguinhos do colégio! — Jogou o celular em minha direção, batendo contra o meu seio — Da próxima vez eu vou jogar esse celular no seu rosto.
— Por que eu não posso conversar com eles? — Perguntei sem ânimo algum, levando a minha mão até onde o celular havia sido arremessado, dói um pouco, mas não é insuportável — O que há demais em conversar com os meus amigos? Eles são as únicas pessoas com quem eu ainda tenho contato nessa porcaria de vida. Além do que, eu tenho um trabalho em grupo para fazer, então preciso mandar contato com eles — Omiti a parte de o trabalho ser apenas em dupla, mas ele não precisará saber disso.
— Você deve ter contato apenas comigo. Você não precisa deles. Você precisa apenas de mim — Ele empurrou a minha testa com o dedo — Você me entendeu? — Sentou-se bem ao meu lado e pôs o dedo em minha testa mais uma vez — Ponha isso na sua cabeça, você não precisa de mais ninguém além de mim!
— Eu queria morrer — Disse alto — Assim eu me veria livre de você e de todo esse inferno. Eu não preciso de você, eu preciso apenas de ajuda — Falei.
— Se você fizer isso, eu vou te encontrar até no inferno, sua vagabunda! Eu não quero você conversando com esses nojentos que você os chama de amigos — Se levantou e ficou de frente para mim — Você só diz besteiras, mas não me admira vindo de você. Desde que nos conhecemos você só fala baboseiras, nunca vi uma criatura para falar tantas bobagens como você.
— Eu não posso conversar com eles, mas você pode conversar com qualquer pessoa que passe na rua? Você pode conversar com outras garotas na rua ou no trabalho ou em qualquer outro lugar, mas eu não posso conversar com os meus amigos? — Questionei alto — Você tem noção do quão idiota é? Você é a pior pessoa que existe nesse mundo.

VOCÊ ESTÁ LENDO
O Idiota do Meu Vizinho - Livro 1
Romance- ROMANCE GAY - Mudar de cidade é sempre uma tortura, novas pessoas, novos amigos(?). Gabriel Silva, um rapaz de dezessete anos, que acaba de mudar de cidade, com a sua mãe. O jovem está preocupado em como será a nova vizinhança e seu último ano esc...