Capítulo 100

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...N...

Olá, olá. Como vão? 

Minha nossa, é o capítulo 100... e o fim já está próximo...

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...N...

GABRIEL:

Eu não via a hora que chegasse o fim de semana, é o melhor momento de todos — e assim posso tentar esquecer tudo o que aconteceu durante essa semana. Sinto que com o final das aulas se aproximando, tudo parece estar ficando mais difícil no colégio, ao menos ao que se diz respeitos as aulas — se bem, não é só no colégio que as coisas estão ficando difíceis, isso se eu levar em consideração os ocorridos.

Temos as malditas provas chegando, além do trabalho de história para entregamos — pelo menos nós já o terminamos —, bem como o dia do evento. Eu sinto que tudo isso será uma enorme correria na minha vida, mas espero que tudo saia conforme o esperado — eu acho.

Minha mãe me chamou para sentar-se com ela na sala e vermos um filme, mas acabamos assistindo ao jornal juntos. É algo que fazemos às vezes, mas nesses últimos tempos não temos feito isso. Então é bom voltar ao velho hábito de sempre — ou pelo menos tentarmos isso.

— Como vãos as coisas no colégio? — Me olhou, assim que me sentei no sofá depois de ter ido até a cozinha para comer um pequeno — grande — pedaço de bolo de chocolate — Mal temos nos falado direito, com toda essa correria no meu trabalho e você com o colégio.

— Eu acho que bem — Respondi um pouco pensativo, querendo ou não, aquilo que o Gustavo me disse, vem me martelando incansavelmente — Está sendo um pouco corrido e atarefado, mas tudo bem... eu acho — Dei u longo suspiro.

Não quero transparecer que não estou tão bem assim — aquilo realmente me deixou bem preocupado, mas estou fazendo o máximo para tentar relaxar.

— Mas eu fico feliz que tudo esteja indo bem e que você conseguiu se adaptar aqui, apesar de havermos chegado bem no meio do ano.

— Realmente...

— Mãe... será que vamos conseguir voltar a nossa cidade no final desse ano?

— Eu queria poder que sim, mas acho que ainda não será possível... é um grande gasto para irmos e voltarmos em um curto período de tempo — Me olhou, parecendo um pouco triste.

— Mas tudo bem — Dei um sorriso forçado.

— Eu sei que você quer ver os seus amigos, mas acho que ainda não será possível — Disse calmamente.

— Não tem problema... nós poderemos fazer isso depois, talvez no final do próximo ano.

— Se estiver tudo bem para você, estará para mim também — Deu um pequeno sorriso — Quero conversar algo com você. O que acha de comemorarmos os seus dezoito anos?

— Como assim? Uma festa? Mas quem eu iria chamar? — Acho que isso me pegou um pouco de surpresa, porque eu não tenho pretensão de fazer uma festa de aniversário, não tenho amigos o suficiente para esse evento.

— Não precisa ser uma festa, mas apenas uma simples comemoração para não passar em branco. Você pode chamar os seus amigos, o Henrique, o pai dele... não precisa de mais gente, apenas os mais íntimos.

O Idiota do Meu Vizinho - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora