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Olá pessoal, tudo bem?
Enfim, o capítulo 55. Contudo, o capítulo ficou muito grande, então eu resolvi separar ele em 3 partes. As partes I e II eu postarei hoje e a parte III postarei da quinta-feira. Obviamente, a cereja do bolo é a parte III hahahah
Espero que vocês gostem desses dois capítulos, deixem os seus votos e o seus comenários.
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Na quinta-feira, acordei bem melhor e isso aconteceu na sexta-feira e no sábado também — felizmente. Por sorte, quando acordei hoje, não havia mais nenhum resquício daquela maldita virose. Tomar o chá diariamente me fez melhorar completamente e assim posso ir à festa do Victor mais tarde, sem me preocupar em ter uma recaída ou até não estar bem o bastante para aproveitar o dia.
Durante o restante da semana, eu não falei mais com o Henrique. Aquilo foi tão estranho, mas eu não tenho tanta coragem para lhe enviar uma mensagem, perguntando como ele está ou se ele realmente vai à festa do Victor hoje. Eu ainda tenho vontade de saber o que realmente houve com o seu rosto.
Passei o restante da semana pensando no que houve naquele dia. Os meus planos eram tentar não pensar no Henrique e nem no meu pai — parece que o pensamento sobre um quer se sobressair mais do que o outro e eu acabo não sabendo mais nem o que fazer, a não ser talvez tentar dormir um pouco e assim não pensar em nenhuma das duas coisas.
Tocar o seu rosto me deixou incansavelmente pensativo. Bom, eu acho que isso deve ser normal para qualquer outra pessoa, mas se tornou muito estranho e confuso, pelo fato de a pessoa em questão ser o Henrique e isso jamais passaria pela minha cabeça. Parece que ele está tentando mudar, mas eu ainda não sei. Eu ainda não sei se consigo acreditar nisso ou se isso é de fato, real.
Se ele for à comemoração do Victor, eu o encontrarei lá e não saberei como reagir, mas isso é apenas uma besteira. Devo ser mesmo um grande idiota por estar pensando essas coisas e por estar me iludindo, achando que ele mudou ou que está mudando, apenas por conta de um gesto bobinho, que qualquer pessoa faz. No entanto, ainda me preocupa saber o que poderá acontecer hoje ou se ele irá ou não à casa do Victor e ainda mais como ele irá reagir.
Estou sofrendo com antecedência, por algo que nem me interessa. Chego a me detestar por causa disso. O pior de tudo é que eu ainda queria saber se ele realmente vai ou se não vai à comemoração. Bom, eu não deveria me importar com ele, se ele quiser ir à festa, que vá. E se ele não quiser ir à festa, que não vá. Detesto me importar com isso. Ele não é nada meu e não me interessa em nada e mesmo assim fico me importando com ele, jogando o meu tempo fora e apenas pensando besteiras.
— Está ansioso para ir à festa do seu amigo? — Minha mãe me olhou sorridente — Por sorte você melhorou a tempo, graças ao chá. Fico muito feliz por ver que você melhorou rápido.
— Estou bem ansioso para ir — Disse com empolgação — E aquele chá é horrível, mas por sorte me ajudou — Fiz careta.
— Eu não tive tempo de comprar nada para que você pudesse levar para ele — Ela me olhou preocupada — Se eu fosse você, eu nem iria..., é tão feio chegar sem presentes..., irão pensar que você foi apenas para comer.
— Mas irei mesmo assim. Além disso, o Victor falou que nem precisaria levar presentes, mas de fato, eu me sinto um pouco mal por não ter conseguido comprar nada para levar para ele — Suspirei — O que farei agora?
— Ao menos, leve uma quantia de dinheiro, assim ele poderá comprar um presente do agrado dele — Sugeriu.
— Será que isso é bom? — Pensei a respeito e não parecia uma má ideia.
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O Idiota do Meu Vizinho - Livro 1
Romantizm- ROMANCE GAY - Mudar de cidade é sempre uma tortura, novas pessoas, novos amigos(?). Gabriel Silva, um rapaz de dezessete anos, que acaba de mudar de cidade, com a sua mãe. O jovem está preocupado em como será a nova vizinhança e seu último ano esc...