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Olá, pessoal.
Esse capítulo é na versão do Gabriel e o próximo será na versão do Henrique. Acabei dividindo ele nas duas perspectivas em momentos diferentes. Talvez assim fique um pouco melhor.
Espero que gostem, deixem os seus votos e os seus comentários.
Em breve (no próximo capítulo, teremos quem? O pai do Gabriel aparecendo novamente). Não sei se vocês perceberam, mas ele é o único personagem dentro da história sem um nome. Acho ele tão irrelevante, que nem um nome merece.
Até logo O/
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Ontem de manhã, após ir à casa do Henrique, eu me senti bem melhor. Uma noite antes, eu havia recebido aquela mensagem horrível e quando acordei no outro dia e peguei o meu celular para ver as mensagens, havia aquelas outras, de outro número estranho, mas que com certeza foram enviadas pela mesma pessoa.
Queria saber quem é o autor dessas mensagens, mas acho que agora o melhor a se fazer é se concentrar apenas em coisas importantes. Por mais que isso tenha me deixado bem amedrontado, acho que não vale a pena enlouquecer de preocupação — ao menos não agora.
Por sorte o Henrique me ajudou a ficar mais calmo e o restante do dia foi tranquilo. Embora, depois que ele tenha me contado que suspeita dos seus "amigos" eu tenha ficado bem preocupado. Talvez eles tenham nos ouvidos enquanto estávamos lá, mas não sei se isso realmente aconteceu. Mas agora eu sei que precisamos ter mais cuidado e não nos encontrarmos no banheiro só colégio. Tenho muito medo de que alguma coisa de ruim possa nos acontecer.
Eu não sei se eu deveria estar mais receoso e amedrontado que o normal, mas não sinto tanto receio ou medo de que eles tenham nos descoberto. Bom, uma hora ou outra alguém, além dos meus amigos, teria que saber. De fato, o meu único e receio recai sobre a minha mãe, pois não sei qual será a sua reação sobre tudo isso e talvez eu não esteja preparado para enfrentá-la.
De qualquer forma, tentarei ao máximo e também me esforçarei ao máximo para que aquelas mensagens não me abalem. Além disso, se os amigos do Henrique chagarem a saber, pouco me importa — eu acho. É provável que, no futuro, eu reconsidere isso que eu disse e acabe morrendo de medo.
Embora o Henrique chegue a pensar que foram aqueles dois, eu consigo ter quase certeza de que a pessoa que me enviou essas mensagens é aquela noiva do meu pai. Não sei, mas algo em diz que foi ela. Tudo isso apenas me deixa ainda mais preocupado e em dúvida do que poderá acontecer no futuro. São tantas coisas que eu mal sei o que pensar.
De uma certa maneira, achei bom que o dia de ontem e de hoje aparentemente estão tranquilos, mesmo que antes de ontem e ontem tenham sido um tanto quanto caóticos devido aquelas mensagens. Durante as aulas, nada de estranho ou diferente aconteceu. Eu aproveitei para olhar discretamente para o Henrique e ele pareceu bem calmo, mas bem disperso das aulas — o que é supernormal.
Eu odeio aqueles garotos que ele chama de amigos, eles são tão nojentos, principalmente o Gustavo. Eu me recuso a acreditar que o diretor realmente permitiu que ele voltasse para as aulas, ao invés de expulsá-lo daqui isso é tão injusto com todos os outros alunos, principalmente com a Amanda e com a Bianca.
Algo que também me preocupa um pouco é o fato de que amanhã ou domingo — ainda não decidimos de fato qual será o dia que iremos ao mercado — o Henrique precisará falar com a minha mãe, caso contrário ela não me deixará ir com ele. Tenho receio de que a minha mãe o deteste e mesmo que o conheça, não me deixe mais ter contato com ele.
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O Idiota do Meu Vizinho - Livro 1
Romance- ROMANCE GAY - Mudar de cidade é sempre uma tortura, novas pessoas, novos amigos(?). Gabriel Silva, um rapaz de dezessete anos, que acaba de mudar de cidade, com a sua mãe. O jovem está preocupado em como será a nova vizinhança e seu último ano esc...