Capítulo 55 - Parte III

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A ansiedade me venceu e eu resolvi postar a parte III ainda hoje, ao menos fica o capítulo 55 completo. 

A primeira parte do capítulo eu diria que é um pouco enjoativa por conta do que acontece, mas a segunda parte é bem melhor (ao menos para mim). Espero que gostem, deixem os seus votos e os seus comentários e até logo 0/

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Todos haviam entrado para a casa do Victor e eu estava do lado de fora, terminando de ajeitar a minha mochila. Depois que saímos da piscina, tomei banho e me troquei, mas acabei deixando a minha toalha estendida, na esperança de que pudesse secar um pouco e assim foi. Por sorte, secou um pouco, assim quando eu guardasse, não deixaria toda a minha mochila úmida.

A Bianca acompanhou o Victor até a parte de dentro da casa, assim como todos os outros, pois ele decidiu que já estava na hora de cortar o bolo — eu até prefiro assim, pois eu já quero ir para casa e estou bem cansado, mas o dia foi fantástico. O dia foi realmente ótimo e eu consegui me divertir bastante. Agora quero estar lá dentro como todos os outros, para a hora que ele for cortar o bolo.

Eu estava de costas, com a minha mochila apoiada no banquinho do balcão, até que ouvi passos vindo em minha direção, mas não dei importância, afinal de contas, deveria ser a Bianca, até mesmo o pai do Victor ou ele próprio vindo me chamar para ir para a parte de dentro.

Mesmo que todas as luzes estivessem acesas, eu sinto um pouquinho de medo — mesmo não havendo motivos para ter medo —, pelo fato de a casa do Victor ser tão grande, eu me sinto um pouco apreensivo por estar sozinho do lado de fora. Agora é tão diferente de mais cedo, que havia uma grande animação — mesmo com poucas pessoas —, mas de fato, foi uma tarde maravilhosa.

Logo que anoiteceu, começou a esfriar bastante e o clima ficou bem interessante, apesar de ter esfriado um pouco além da conta.

Continuei terminando ajeitando a minha mochila — faltavam apenas alguns detalhes, para que estivesse tudo em ordem —, até sentir uma mão passar pela minha cintura — eu poderia pensar que era o Victor, até pelo fato de eu ter percebido que ultimamente sempre que ele está perto de mim, ele faz isso e eu passo o braço por cima do seu ombro.

Chego a sentir uma certa estranheza, pois de um certo tempo para cá, ele tem feito isso. Contudo, isso não é ruim, eu não acho que seja algo ruim ou maldoso, ou qualquer outra coisa do tipo, pelo contrário, eu acho muito interessante. Porém, não foi a sua voz que ouvi.

— Vi você me olhando mais cedo, belezinha — Senti quando me puxou e eu tentei me esquivar, tentando me virar para ver quem é — Por que está tentando fugir? Não gostou? Tenha calma, neném — Riu.

— O que você quer? — Perguntei estranhando esse comportamento.

Eu consegui me soltar e ver quem estava me segurando e percebi ser um dos primos do Victor, o que havia sorrido para mim mais cedo, mas eu não entendi o que ele está fazendo aqui fora, quando todo mundo está lá dentro — mesmo que eu também esteja aqui, mas por outros motivos. Eu apenas não entendo o porquê de ele estar fazendo isso.

— Ei, vem cá — Ele segurou o meu braço e se aproximou de mim — Gostei de você, sabia? — Ele aproximou o seu rosto do meu, eu pude sentir um cheiro de álcool vindo dele — Você é tão bonito — Enquanto apertava o meu braço, ele passou uma das mãos pelo meu rosto — Eu não sou gay, mas gostei bastante de você..., que tal fazermos uma brincadeirinha, hein? — Riu, passando a mão pelo meu rosto.

O Idiota do Meu Vizinho - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora