capítulo -17 "Fumacinha branca"

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Espero que gostem 🤭
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Jake

Dito e feito, meu irmão desmiolado arrancou um dos olhos do padrasto de Niki, quando ele ficava daquele jeito até eu tinha medo. Além do olho, eu arranquei todas as unhas daquele desgraçado e ouvi-lo gritar em agonia era música para nossos ouvidos.

- Porque estão fazendo isso? Já falei, Niki não é meu filho a vadia da mãe dele tinha um amante e quando descobri bati com o caminhão no carro deles. Eu não sei quem é o pai dele!

- CALA BOCA! - Mike chutou a cara dele. - Vamos ver, será que posso arrancar o pau dele? - O lunático perguntou sorrindo para Miguel.

- Faça o que quiser, mas não o deixe morrer. Quero que ele sinta a mesma dor que causou no nosso menino. Aliás já viram como ele fica quando chega perto da água?

Miguel pegou um balde da água e se aproximou de Rogério que em segundo começou a berrar como um louco, fazendo Miguel rir igual a um psicopata.

- Bom, eu vou indo. Divirtam-se meninos. Pietro cuide para que eles não o matem.

- Eeei Pi, posso socar ele de novo? - Meu irmão entortou seu pescoço para atrás me causando um frio na espinha.

Miguel

Assim que cheguei em casa corri para o Banheiro tomar um banho, o cheiro daquele cara estava realmente me dando nojo. Em baixo da água comecei a pensar quem poderia ser o pai de Niki. Se Mariana tinha um amante, quem era? Seria coincidência Diego estar lá?

Saio do banho e calço uma bermuda de academia preta. Vou para a cozinha pegar algo para comer já que pulei o almoço e foi então que Os cachorros de Calos entram feito loucos na casa e claro eles eram seguidos de um Niki energético e um Carlos cansado.

- Onde foram?

- Passear com os cães.

Observo Niki brincando com os cães enquanto eles o lambiam, aquele menino realmente era encantador.

- Aliás Miguel. Que poha você ensinou aquele pirralho? Meus peitos então doendo.

- O que? Como assim?

- Niki os chupou feito um doido. Olha isso. - Carlos ergueu a camisa, deixando seus mamilos- que estavam realmente inchado - expostos.

- Hmmm, talvez ele quisesse o leite por outro lug... - Não consegui terminar de falar pois Carlos me deu um tapa nas costas.

- Não ouse terminar de falar. Enfim, tô indo espancar um bastardo agora. Cuida dele.

Carlos se foi e me deixou sozinho com Niki e os... Os cães... Merda.

- Niki... Vem aqui um pouco.

Niki

Papa e eu fomos no parque passear com os cachorros, foi muito legal, menos a parte que Bruce quase atacou uma criança que quis brincar comigo, mas o papa o segurou e criança só saio chorando.

— Que foi Daddy?

— Vamos passar uma pomada no seu bumbum.

Caminho envergonhado até o papa Mi, que me pega no colo e me leva até a cama e tira minha bermuda.

— Ainda dói?

— Só um pouquinho.

O papa termina de passar e me dá um tapinha de leve e puxa minha bermuda de volta.

— Tá com fome? O que acha da gente fazer um bolo?

— EU QUERO! – Fico animado, nunca fiz um bolo, como será que se faz? – Como faz bolo?

— Bom, primeiro a gente tem que ter os ingredientes.

— Ingredientes?

Papa Mi me leva em seu colo até a cozinha, e lá me larga em cima da bancada, em seguida ele começa a abrir os armários pegando os "ingredientes". Ele me deu uma xícara e um pacote de farinha.

— Vira o pacote na xícara e depois cola aqui nesse pote. Coloca três xícaras. Eu vou pegar a forma ali atrás e ligar o forno.

Eu afirmei e fiz o que ele pediu. Porque ele quer tres xícaras pro bolo?

Virei a farinha dentro da xícara e não entrou tudo, e caiu um pouco pelo chão. Coloquei ela dentro do pote e peguei outra xícara que tava na pia. Aí fiz a mesma coisa só que dessa vez o pacote escorregou da minha mão e caindo no chão fazendo fumacinha branca voar, o que foi bem legal 

— Ops... – Ajuntei o pacote antes do Daddy ver e tentei empurrar a farinha para atrás, ainda tinha um pouco de farinha no pacote, então eu subi na bancada de volta e abri o armário pra pegar mais uma xícara, mas foi meio difícil descer depois com o pacote em uma das mãos e a xícara na outra. Eu tava quase conseguindo, mas aí eu resbalei na farinha e quando vi, eu tava caindo.

— NICK! – O Daddy me pegou por pouco antes de eu cair, e o pacote da farinha fez fumacinha branca de novo, mas agora sujando eu e o Papa.

Quando eu me virei pra ele, ele tava todo branco e eu comecei a rir, porque a cara dele tava engraçada.

— Tá doido garoto? Você quase bateu a cabeça no chão e tá rindo? O que tava fazendo em pé ali?

— Mas o papa tá engraçado! – Minha barriga tava doendo já.

O papa Mi que tava caído no chão comigo em cima, me ajeita e se levanta e começa a tirar a farinha da roupa, fazendo mais fumacinha branca. Então olhei pro chão e tinha um montão de farinha então ajuntei com a mão e joguei pra cima, fazendo mais fumacinha.

— Olha Daddy, faz fumacinha! – Eu me abaixei e peguei mais farinha do chão.

— Nick, para. Tá sujando.

Eu não ouvi ele e joguei sem querer a farinha nele, mas não foi de propósito era pra ter ido pra cima só que ele entrou na frente.

— ... – O Daddy ficou em silêncio e fez cara de bravo, eu até pude ver a veia da cabeça saltar.

— Papa...Mi. D-desculpa.

O papa se abaixou bem de vagar e eu fiquei com medo, então tentei me desculpar de novo, mas quando abri a boca ele jogou farinha na minha cara.

— Toma essa!

Eu olhei pra ele indignado e irritado.

— PAPA!

— Você quem jogou primeiro.

Eu me abaixei e peguei farinha e joguei nele de novo. E ele fez o mesmo, assim a gente entrou em uma guerra.

Quando eu vi, a cozinha tava cheia de fumacinha branca e eu e o papa estávamos sujos de farinha no corpo todinho.


O Baby DelesOnde histórias criam vida. Descubra agora