Sete meses depois...
O amor puro nascido entre dois inimigos de sangue, raro como um eclipse lunar, havia trazido belas mudanças as terras altas.
Chegado o tão aguadado solstício de primavera, os grandes campos sempre monocromáticos, em seu tom verdejante – que banhavam a distância territorial entre os clãs Park's e Jeon's –, agora eram enfeitados por flores tão diversas e coloridas quanto as cores do arco-íris, que enfeitava o céu naquela manhã ensolarada com garoa. Os campos sempre tão extensos e vazios preenchidos apenas pelo toque dos ventos, agora eram percorridos dia e noite por viajantes e marcadores que perambulavam por entre os dois clãs, outrora inimigos.
– Deveria está tão grande assim? Me sinto um grande barril, alfa. – Jimin disse baixinho quando repousou carinhosamente a mão pequena em cima da mão grande de Jungkook, que estava em sua barriga redonda de cinco meses de gestação.
O casal estavam sentados embaixo de uma grande árvore perto da bacia d'água que cortava as terras do clã, se abrigando da chuva de pingos finos e fracos que os surpreenderam naquela manhã ensolarada de primavera.
Jimin, que estava sentado entre as pernas grossas do marido, descansava as costas doloridas pela carga pesada da barriga redonda de forma desleixada e confortável no corpo firme e grande de Jungkook.
Jungkook sorriu grande quando sentiu mais uma vez o filhote na barriga de Jimin chutar sua mão. Chamado a atenção do ômega para seus lábios, ele respondeu:
– Ela está do tamanho perfeito, meu amor. Você está cada dia mais lindo... e saboroso. – Ele beijou a marca já cicatrizada de seus dentes no pescoço de Jimin feita no primeiro cio do ômega depois que se casaram, fazendo o ômega se arrepiar pelo carinho. Eles haviam feito amor naquela manhã e para o seu mais doce deleite, a gravidez de Jimin estava deixando o ômega cada dia mais encorpado, desejoso e entregue em suas mãos.
– Seokjin disse que pelo tamanho talvez seja mais de um filhote... Você acha que seja possível? – Jeon Jimin perguntou, ainda se recuperando das sensações gostosa que o beijo em sua marca causou em seu corpo. – Ele disse que pelo pouco tempo, tamanho e firmeza dela era provável que eu esteja esperando gêmeos.
Jungkook sorriu e afundou o nariz nos fios dourados e macios do esposo ao imaginar o berçário da fortaleza cheio de vários filhotes seu e de seu esposo. Pequenininhos ômegas e alfas com os traços de Jimin e seus, correndo e dando gritinhos de animação por todos os lados, causando um alvoroço adorável nas terras do clã Jeon.
Ele não era o único a sonhar daquela forma, quando souberam da possibilidade de a gravidez de Jimin ser de filhotes gêmeos seus irmãos, mais precisamente, Jieun, começaram a fazer mil e um preparativos para a chegada dos filhotes.
Namjoon e Taehyung que antes brigavam pelo cargo de padrinho, fizeram um acordo para cada um ficar com um filhote. Mesmo que Jungkook e Jimin não tivessem comvidado nenhum dos dois para serem padrinhos das crianças.
E Jimin nem queria imaginar quando os irmãos de Jungkook se encontrassem com os seus. Talvez a paz em os dois clãs não durasse tanto assim.
Se assim fosse, Jungkook sonhava com um casal. Um ômega lúpus pequenino e fofo como seu Jimin e um alfinha que carregasse seus traços. Jimin por outro lado, sonhava com dois alfinhas como Jungkook. Seu marido era lindo.
Jungkook voltou a chamar a atenção do ômega.
– Sim, eu acho que seja possível, meu amor. E eu seria o alfa mais feliz de todo o mundo se assim fosse. – Ele respondeu feliz por receber mais um chutinho em sua mão. Seus filhotes estavam animado naquela manhã – Por quê? Você tem medo, querido?

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GUERREIROS
Fiksi PenggemarLeia a SINOPSES desta história no primeiro capítulo do livro. Aos interessados, desejo uma boa leitura!