CAPÍTULO 27

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Quando Jeon Jimin acordou na manhã seguinte, a luz do sol entrava pela janela acertando diretamente seu rosto. Ele abriu os olhos pequenos, depois piscou rapidamente e os fechou de novo antes de virar o rosto para o outro lado. Quem tinha puxado os cobertores? Logo teve a resposta, quando a cama se moveu. Os olhos do ômega se abriram novamente, e ele encontrou Jieun sentada na ponta da cama, cheia de impaciência.

– Aí está você – ela disse. – Você ficou dormindo por décadas, Ji. Achei que nunca mais iria acordar.

Jimin corou e fez questão de manter os cobertores firmemente sobre o corpo nu. A verdade não é que ele dormira por décadas, mas que Jungkook o mantivera acordado na maior parte da noite com suas mãos, sua boca…

O ômega estremeceu com a lembrança deliciosa. Os primeiros raios de sol já apareciam quando ele finalmente adormecera. Jungkook o beijara e depois se levantara para se vestir. O alfa nem se deu ao trabalho de dormir, já que era esperado no pátio pelos guerreiros.

Após a primeira vez que fizera amor com ele, Jungkook insistiu que seria muito dolorido para Jimin recebê-lo de novo, mas isso não o impediu de dar prazer a Jimin durante toda a noite. O ômega obteve prazer tantas vezes que, quando Jungkook finalmente se acalmou na cama, Jimin já adormecera antes mesmo do alfa deixar o quarto.

Bocejando, Jimin puxou os cobertores ainda mais e tentou sentar-se na cama.

– Por que você está aqui? – Jimin perguntou a Jieun.

Jieun pulou impaciente.

– Jungkook mandou chamar o padre Haneul hoje de manhã!

Jimin sorriu.

– Isso é maravilhoso, Jieun. Sei quanto você quer aprender a ler e escrever.

– E você vai estudar comigo, não é?

Jimin confirmou.

– Já que você está aqui, eu gostaria de sua ajuda com uma coisa – Jimin disse.

Jieun inclinou a cabeça para o lado.

– Você quer minha ajuda? Não está bravo por causa de ontem? É por isso que subi até aqui. Eu queria pedir desculpas de novo.

– Já passou – Jimin disse. – E, sim, preciso da sua ajuda. Quero conversar com a Chin-Sun Jungkook quer que seu clã me aceite, apesar de eu ser de um clã inimigo, mas a verdade é que eu ainda não fiz nada para ganhar essa aceitação deles.

Jieun estranhou.

– Mas isso também não é motivo para insultarem você.

– Não, não é, mas não posso ficar perambulando pela fortaleza como fazia em meu antigo lar, agindo como se estivesse alheio para que ninguém desconfiasse de mim. Sou o ômega do líder e é meu dever supervisionar a manutenção da fortaleza.

Uma expressão inquieta marcou o rosto de Jieun.

– Bom, sim, é verdade que geralmente o ômega do líder possui a tarefa de manter a fortaleza, mas meus irmãos também compartilham essa responsabilidade. Talvez seja melhor deixar isso com eles.

– Isso me dá ainda mais razão para me apresentar – Jimin insistiu. – Jungkook não deveria se preocupar com o trabalho de um ômega. E nem Namjoon e Taehyung. Eles têm coisas mais importantes para cuidar. Você vai me ajudar?

Jieun hesitou e depois disse:

– Sim, é claro que vou ajudar. Não sei o que poderia fazer, mas ajudarei de qualquer forma possível.

Jimin sorriu para sua cunhada.

– Ótimo. Tudo de que preciso é seu apoio. É uma vergonha admitir, mas sou um covarde. Ficarei mais tranquilo com você ao meu lado quando falar com Chin-Sun na cozinha.

GUERREIROSOnde histórias criam vida. Descubra agora