CAPÍTULO 26

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Jungkook mal podia conter a ansiedade enquanto se preparava para se despir na frente de Jimin. Não queria amedrontá-lo, e precisou de todas as forças para não arrancar suas roupas e enterrar-se entre as pernas do ômega.

Seu pau estava quase estourando. Cada gota de sangue parecia se acumular em sua virilha, inchando sua masculinidade até cerrar os dentes por causa do desconforto. Enquanto tirava a túnica e a calça, Jungkook estava ciente do olhar curioso de Jimin sobre seu corpo, o que alimentava ainda mais seu desejo de tomá-lo fundo e forte.

Aqueles olhos inocentes, arregalados, vendo pela primeira vez seu alfa despido. Mas então o ômega olhou para o seu membro distendido e os olhos se arregalaram ainda mais. Jimin olhou para o rosto do marido, depois baixou os olhos e subiu de novo, quase como se estivesse fazendo mil perguntas com aquele olhar.

– Gostou do que viu, meu ômega? – o lúpus perguntou quando o ômega voltou a olhar para o seu rosto.

Jimin molhou os lábios, num movimento tão sensual e erótico que fez Jungkook gemer.

– Sim. – Jimin finalmente respondeu. – É uma linda visão, o seu corpo.

Linda visão?

Não parecia apropriado que, para descrevê-lo, seu ômega usasse a mesma linguagem que ele usou em relação ao corpo dele. Jungkook não era em nada igual ao ômega. Era duro em regiões em que Jimin era macio. Áspero, nas áreas em que o ômega era suave. Grande em regiões que Jimin era ternamente pequeno. Sua pele era toda marcada, ao passo que a de seu menino não possuía nenhuma marca que pudesse corromper seu corpo adorável.

Jungkook aproximou-se e lançou Jimin de costas, tombando seu corpo na cama e subindo por cima dele. O guerreiro rastejou entre suas pernas abertas e esfregou o corpo, subindo até seus lábios ficarem sobre a boca do ômega pequeno. Jungkook começou a impulsionar o corpo, imitando os movimentos que faria se estivesse dentro do ômega, mas apenas se esfregando sobre sua pele macia e frágil.

Gostou de senti-lo contra sua ereção. Sabia que Jimin ainda não estava pronto para ele, não tão cedo após ter se aliviado. Levaria um tempo para deixá-lo pronto novamente, mas ele aproveitaria cada momento disso. Arrastou-se para baixo e depois subiu de novo sobre o corpo do ômega, beijando sua boca. Suas línguas lutavam e cediam em beijos quentes, urgentes. O alfa lúpus consumia os leves gemidos de Jimin, sabendo que o ômega provavelmente nem sabia que os soltava.

Fazia muito tempo desde a última vez que ele se entregara aos desejos mais básicos. Mas não sentira falta. O que queria era algo que nunca teve. Intimidade. Sensação de proximidade. Saber que realmente gostava do ômega que estava em sua cama.

Jungkook estava ciente das diferenças entre ele e os outros alfas, até mesmo seus irmãos. Nunca fora do tipo que espalha sua semente por aí. Mesmo quando jovem, não foi rápido para perder a virgindade. Foi até depois que seus irmãos mais jovens já tinham tomado seus primeiros ômegas e, quando aconteceu com Jungkook, sua primeira experiência não fora particularmente fantástica. De fato, demorou mais um bom tempo até decidir se aventurar outra vez.

Mas agora? Era o paraíso. Sabia, sem dúvida alguma, que nunca haveria ômega que pudesse causar o mesmo efeito sobre ele, que o deixasse louco de desejo com apenas um simples olhar. Jeon Jimin causava nós dentro do corpo de Jungkook; nós que o alfa nunca poderia desatar.

Ele beijou um caminho descendo pelo pescoço do ômega até chegar à garganta, onde lambeu a base, adorando sentir sua pulsação se acelerando. Então, continuou descendo até os mamilos e pousou a boca no espaço entre os dois. Ele queria parar e saborear aquelas pontas deliciosas, mas tinha outro destino em mente, um destino que fez seu coração martelar com a expectativa.

GUERREIROSOnde histórias criam vida. Descubra agora