– Parece que não estão esperando uma batalha – Namjoon disse ao olhar para a fortaleza dos Lee's.
Jungkook estranhou, embora concordasse. Havia pouca atividade e, de fato, parecia que as atividades normais do dia a dia estavam em curso. Havia guardas na fronteira, mas ninguém alertara os Lee's sobre o enorme exército que se aproximava, pois parecia que ninguém estava preparando armas nem guerreiros. Tudo estava quieto. Quieto demais.
O sol ainda permanecia muito acima do horizonte, mas parecia que a fortaleza estava se preparando para o final do dia. Tal indolência e descuido eram imperdoáveis. De duas, uma: ou Lee não se importava com a proteção de seu clã ou pensava que os Park's e os Jeon's estavam guerreando naquele exato instante e, portanto, não tinha nada com o que se preocupar.
Park Dong-hae inclinou-se na sela e olhou para Jungkook.
– Se isso for um truque, Jeon, não descansarei até você e todo o seu povo sumir da face de terra.
Em resposta, Jeon Jungkook impulsionou o cavalo e começou a descer a colina até o portão da fortaleza. Era impossível ser discreto com um exército do tamanho de dois clãs combinados. Sua esperança era que, para preservar a vida de seus soldados, o líder dos Lee's desistisse dessa loucura causada por seu filho e entregasse Jimin nas mãos de Jungkook. Se não fizesse isso, Jungkook estava preparado para massacrar cada pessoa do clã dos Lee.
Enquanto Jungkook se aproximava e as centenas de soldados começaram a aparecer sobre a colina, um grito de alarme foi ouvido no portão da fortaleza. O pânico se espalhou. Gritos, pessoas correndo, som de metal contra metal. Gritos de ômegas e choro de crianças. Jungkook recusou-se a permitir que isso amolecesse sua mente. Seu ômega estava em algum lugar lá dentro e só Deus sabia o que Jimin já havia sofrido.
Lee Jong-su apareceu na torre de guarda, com os olhos cheios de medo enquanto analisava a ameaça diante de sua fortaleza.
– Dong-hae, o que o traz aqui em minha fortaleza como se estivesse pronto para a batalha? – O alfa velho gritou.
– Eu vim buscar meu ômega, Jeon Jimin! – Jungkook rosnou antes que Dong-hae pudesse responder.
Lee Jong-su parecia pálido e suado.
– Seu ômega? Líder, eu não vi seu ômega. Por que iria procurá-lo aqui?
Jungkook apenas ficou mais irritado.
– Você está testando minha paciência, Lee. Traga o seu filho miserável agora mesmo ou juro que vou matar cada pessoa dentro do seu clã, guerreiro ou não.
Lee Jong-su ergueu as duas mãos.
– Dong-hae, seja razoável. Por favor, fale com Jeon. Você e eu somos amigos. Somos aliados. Eu não vi seu Jimin. Você precisa acreditar em mim. Não posso lutar contra o poderio combinado de seus dois clãs. Não vou arriscar meu povo quando não fizemos nada de errado.
Park Dong-hae vacilou e olhou para Jungkook. Por um momento, Jungkook pensou que Dong-hae fosse ficar do lado de Jong-su e questionar a história de Jungkook novamente. O sangue de Jeon Jungkook ferveu furioso, mas Dong-hae disse com um tom baixo e urgente:
– É possível que Jong-su não saiba o que seu filho fez?
Jungkook curvou os lábios para baixo.
– Acho difícil de acreditar. No entanto, se Lee Jong-su não sabe de nada, então não deveria se negar a chamar Minjun para responder às acusações nem deveria impedir-nos de fazer uma busca na fortaleza.
Dong-hae concordou.
– Traga seu filho Minjun até aqui – Jungkook gritou. – Se você diz que não fez nada de errado, então nos permitirá questionar seu filho e nos deixará entrar para vasculhar a fortaleza. Não se engane, Lee, isto não é um pedido. Vamos entrar, de um jeito ou de outro. Como faremos isso, depende de você. Agora, faça o que eu disse. Não vou esperar nem mais um minuto para me reunir com meu ômega. Eu sei que ele está aí.
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GUERREIROS
Fiksi PenggemarLeia a SINOPSES desta história no primeiro capítulo do livro. E aos interessados, desejo uma boa leitura!