Um Destino Na Espanha - PEDRI GONZÁLEZ

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    Pedro

— Não faz isso!

— Isso o quê? — Pego a mão dela e a beijo. — Eu gosto de você.

— Por que?

— Porque você é maravilhosa! — A olho por segundos e volto atenção a estrada. — Você é linda, corajosa, guerreira e não se intimida..

Percebo que agora ela está me olhando.

— Além do mais seu jeitinho me gamou.

— O que você quer?

— Você!!

— O que você quer comigo?

Eu gosto da Natalie desde o momento que a vi pela primeira vez ...

— Eu não namoro. — Percebo ela revirando os olhos. — Mas eu sou maluco por você Natalie... eu poderia tentar!

Vejo ela sorrindo mas logo muda a expressão. — Não posso namorar com você.

— Por que?

— Tenho outros planos e... — Ela vira pra janela. — Você não me reconhece mesmo?

O que?

— Como assim?

— Já nos conhecemos!

— Quando?

— Não vou voltar aquela noite.

Eu a olho e percebo que ela estava incomodada.

— Tudo bem?

— Sim... cansada só.

Não toco mais no assunto por mais que a minha mente esteja matutando isso. Como nos conhecemos? Quando? Por isso ela tem raiva de mim? O quê eu fiz?

— Que tal sermos amigos? — Ela estende a mão para mim. — Não vou ser tão chata com você.

Se pra eu poder ficar perto dela eu tenha que ser só seu amigo pra mim está tudo bem.

Aperto a mão dela . — Fechado! e você não é chata.

Nós dois ficamos com olhares fixos um no outro.

DEFINITIVAMENTE ISSO NÃO VAI DAR CERTO.

Ela se vira rapidamente. — Não podemos mais nos ver assim!

— Como assim?

— Vão ficar na sua cola agora, mesmo você desmentindo aquela notícia.

— Direi que somos amigos. Não tem motivo para deixarmos de nos ver... Você é irmã do meu melhor amigo, uma hora ou outra haveria esses boatos.

— Sim. — Ela fica pensativa. — Não quero ser conhecida assim.

— Não se preocupe. — Viro na esquina da rua dela. — Mas é tão ruim ser conhecida como minha namorada?

— Não é isso. — Ela se vira pra mim. — Tenho sonhos... e um deles é ser conhecida mundialmente pelo meu trabalho, atuando.

— Entendo. — Paro em frente ao apartamento. — E eu serei seu fã número um.

Ela sorri. — Até, Pepi.

EU TÔ SONHANDO ACORDADO. ELA COLOCOU UM APELIDO EM MIM.

— Até, minha pequena !

Ela revira os olhos e sai sorrindo.

1 hora depois

— Obrigado.

— Não tem de quê. Irei te esperar após o jogo.

— Combinado.

Combinei com um repórter de confiança de fazer uma entrevista exclusiva após esse próximo jogo e explicar sobre os boatos que surgiram.

Disco o número de Nathan.

— E aí?

— Conversei com sua irmã hoje...

— Conversou?

— Sim... já resolvi o problema. Marquei uma entrevista e vou falar que somos amigos...

— Hum... — Percebo que ele tá tentando falar mas não consegue.

— O que você acha?

— Eu só... Cara, você sabe como é a mídia, eles não vão desistir até arrancar algo.

— Não tem como arrancar algo, é a verdade.

— Você gosta dela!

TÁ TÃO NA CARA?

— Por que você tá falando isso?

— Cara... — Ele ri. — Eu não sou tão lerdo a ponto de não perceber que você gosta da minha irmã...

Abro um sorriso bobo.

— Isso é mais que atração. — Ele continua. — Eu vi você se mordendo de ciúmes quando apresentei ela aos caras...

TÔ COMEÇANDO A ACHAR QUE EU SOU O MAIS LERDO ENTRE A GENTE.

— Eu não estava com ciúmes. — Tento mentir pra mim mesmo do que pra ele.

Ele interrompe. — Eu também vi a forma que você correu pra direção dela na sua comemoração do gol.

Fico sem palavras.

— Você gosta dela!

— Sim, eu gosto dela. — Sorrio ao falar. — Eu tô completamente apaixonado por ela.

— Então não desista.

— Mas você falou...

— Eu sei o que falei. — Interrompe. — Mas você nunca agiu assim com nenhuma menina, então quero que você seja feliz, assim como ela.

Começo a rir. — Desculpas cara, mas não sabia que você era tão motivacional assim não...

— Não enche. — Ele ri de volta. — Lute por ela! Mas se você tentar conquistar ela e mesmo assim ela dizer não ... a deixe em paz.

— Irei conquistá-la antes desse não.

Ele ri e desliga.

Irei fazer de tudo para conquistá-la e isso implica em um plano que eu irei ter que criar.

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