Um Destino Na Espanha - PEDRI GONZÁLEZ

18

Pedro

Acordo com ela deitada sob meu peito. Dou um cafuné no cabelo dela bem de leve e a fico admirando. Ela é tudo que eu quero, somente ela.

Ela abre os olhos lentamente.

— Bom dia, pequena.

Ela sorri. — Bom dia. — Ela olha ao redor e dar um pulo. — Não posso tá aqui agora.

Ela corre pro sofá e olha no relógio.

— Em 1, 2, 3... — Susurra.

Nathan aparece pelo corredor e entra no quarto.

— Ah, bom dia, que bom que já estão acordados.

— Sim, tenho que ir pro curso. — Ela passa por ele. — Me deixa no ponto.

— Sim. — Ele puxa minha coberta. — Levanta cara, temos treino.

Após uma horinha deixamos Natalie no ponto mesmo eu insistindo pra deixar ela na faculdade. E eu e Nathan seguimos pro treino.

— Como você tá hoje?

— Tô bem, obrigado cara, por tudo.

Eu e Natham sempre tivemos essa sincronia. Nossa amizade nunca se abalou por problema nenhum. Sempre soubemos conversar um com outro. E eu não contar que fiquei com sua irmã está me matando.

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Natalie

— De novo! — O diretor avisa pra mim e Pablo.

— Mais expressões Pablo, mais expressões. — Ele aponta pra mim. — Lembra que seu personagem tá perdidamente apaixonado por ela.

Pablo assente e vem até mim.

— Comecem!

— É você Jo.

— Eu.. — Me expresso com as mãos. — Olha pra mim, eu sou simples, eu sou esquisita, eu sou estranha.

— Eu amo você, Jo. — Ele me olha com uma expressão triste e eu continuo. — Você teria vergonha de mim..

— Eu amo você.

— Nós íamos brigar porque não há como evitar mesmo agora...

— Isso!! — O diretor salta da cadeira dele. — Incrível , vocês exalaram todo o sentimento.

Vou e abraço Pablo. — Você foi ótimo.

— Formamos uma boa dupla.

Sorrio.

— Intervalo de 15 minutos. — O diretor anuncia.

Vou pro lado de fora do teatro e me sento no banco.

Disco o número de Emi e ligo por chamada de vídeo.  — Você vai surtar.

— O que, o que, o que? — Ela grita. — Me fala.

— Se eu te dissesse que conheci a réplica do Timothée Chalamet?

— Mandaria você agarrar ele e beijar por mim. — Ela para e coloca o rosto grudado na câmera . — Não brinca.

— Uhum. — Olho ao redor. — A cara dele todinha Emi, você tem que ver.

— Aí meu Deus.

— Eu conseguir me conectar tão bem porque sentir que estava no próprio filme...