Pedro
LINDA. Ela simplesmente conseguiu se superar. Meu coração parou quando eu a vi naquele vestido vermelho. EU SÓ QUERIA ELA, E QUERIA SER DELA.
Fico sorrindo de orgulho após a peça terminar, todos aplaudem de pé.
— Todos vamos pra boate, você vem? - Nathan me pergunta. — E não se preocupe, conseguir que hoje fosse privado somente para nós, pra despedida de Natalie e seu irmão aceitou.
— Ahn... — Fico pensativo um pouco. — Vou.
— Ótimo. — Ele sai em direção a Natalie que agora já está com seu vestido vermelho de volta.
Busco o olhar dela e sorrio assim que ela também me vê. Vou embora.
Eu
- Você foi incrível!
Minha pequena
- Obrigada, Pepi.
Pepi. Fico sorrindo lembrando dessa mensagem enquanto dirijo pra boate.
Fico conversando com Tina quando vejo ela chegar com Nathan e mais uns parceiros de time.
— Oi, meu amor. — Nathan brinca se dirigindo a Tina.
— Amor só nos seus sonhos.
EU PASSO MAL COM ESSES DOIS, JURO.
Me viro em direção ao centro da festa e vejo Natalie e Luke conversando. Volto a prestar atenção na conversa de Nathan e Tina, me parece a melhor coisa a se fazer nesse momento.
— Isso machuca sabe, eu poderia muito bem te fazer feliz.
— Eu já sou feliz, ou pelo menos eu acho que sou. — Tina rebate.
A verdade é que Tina tem muitos problemas e ela não quer permitir que Nathan também esteja envolvido neles.
Desisto de prestar atenção na conversa de Nathan e Tina quando percebo que eles estão falando de sentimentos, não vou invadir isso.
Saio e vou em direção a Natalie que agora está dançando sozinha.— Por que foi embora sem falar comigo? — Ela já me pergunta no mesmo instante que chego perto dela.
— Eu... — Tento não demonstrar o quanto ela ir embora tá me matando por dentro. — Eu só não queria adiantar a nossa última conversa.
— Ei. — Ela faz contato visual. — Qual é, podemos sempre conversar.
— Não vai ser a mesma coisa, Natalie.
— Por que não seria?
— Você vai seguir a sua vida, e eu a minha. — Digo curto e reto. — Não vou alimentar na minha cabeça que seria a mesma coisa.
Ela agora está me encarando. — Sim, você tá certo.
Meu coração suplica pra que ela não vá embora. Natalie preencheu o vazio que eu sentia. Não é como se eu precisasse dela pra isso. Mas, é como se ela fosse meu oxigênio. Aquele acidente trouxe a escuridão pra minha vida, e Natalie trouxe a luz.
— Podemos sair daqui?
Ela me olha confusa. — Você quer sair, agora?
— Eu quero te dar a noite que você merece!
Ela sorri, e depois de olhar ao redor, assente. Pego sua mão e saímos pela saída dos fundos para não notarem nossa ausência.
— Você é louco. — Ela diz correndo junto comigo pela chuva até a direção do carro.
Ela para se inclinando pro céu.
— Senti uma gota de chuva.
Também sinto uma gota de chuva, e agora nós dois estamos olhando para o céu. As gotas continuam a cair mas agora com rapidez. Esses pingos passaram de chuvisco para chuva pesada mas nenhum de nós se moveu.
— Isso é muito bom, a sensação e o cheiro de uma chuva.
E agora institivamente minhas mãos quentes encontram suas bochechas e deslizam até o seu pescoço. Meus lábios descem delicadamente até cobrirem os dela.
Me afastei por um momento achando que ela me recusaria mas sua atitude me impressionou.
Ela cerra o punho ao redor da minha camisa me puxando para perto. A boca se encaixa contra a minha. Eu já beijei várias garotas, mas o beijo dela é muito, muito melhor. NÓS ESTAMOS CONECTADOS. Seus lábios estão molhados de chuva e um pouco frios, algo que compensa com carinho quente de sua língua contra a minha.
Nada me separaria dela neste momento mas o fato de que está chovendo tanto que não conseguimos respirar. Ela me empurra até soltar minha boca da dela, solta um sorriso travesso e sai correndo pelo caminho até o carro.
Chegando ao carro, me inclino pra abrir a porta do passageiro pra ela.
— Devemos? — Ela aponta pra sua roupa toda encharcada.
— É de couro, Natalie. — Sorrio. — Não tem problema.
— Ah. — Ela coça a cabeça e entra no carro. — Faz sentido.
O silêncio que domina quando fechamos as portas do carro aumenta a intensidade da nossa respiração ofegante.
— Eu tô toda molhada, cara.
Me viro disfarçamente para sorri. QUAL É A PORRA DA MINHA MENTE? Merda, minha mente poluída falou bem mais alto.
— É melhor sairmos daqui. — Ela fala olhando ao redor e eu me concentro tirando aquele sorriso imbecil da cara. — Não precisamos de mais notícias.
— Aonde você quer ir?
— Você que sabe. — Ela brinca. — Foi tu que me chamou.
Eu queria leva-la pra minha casa. Só nós dois. Mas talvez ela possa interpretar de maneira errada.
— Podemos assistir um filme?
— No cinema?
— Na minha casa. — Digo me virando pra ela rapidamente enquanto dirijo somente pra ver sua reação.
Antes mesmo que ela pense algo, adianto. — Não vamos fazer nada que não queira, ou não tenha vontade. — Olho para ela rapidamente. — Eu só quero passar um tempo com você, só nós, sem ninguém pra nos jugarmos.
Agora sinto ela me olhando. — Tudo bem.
— Tudo bem?
— Sim, vamos pra sua casa.
Estendo minha mão pegando a dela e deposito um beijo nela.
EU VOU SENTIR TANTO A FALTA DELA.
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●O clima sempre esquenta com esses dois juntos, aguarde os próximos capítulos.
Votem e comentem, isso motiva muito <3
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Um Destino Na Espanha - PEDRI GONZÁLEZ
FanficPT/BR +18 - Qual o seu problema? inferno. - Você! Você é o problema, seu tosco. O destino reuni Pedro González, um jogador renomado e com uma legião de fãs ao redor do mundo, e Natalie Grayson, irmã de seu melhor amigo. Natalie não o suporta com...