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Natalie.

— Não tem nada acontecendo. — Sussurro pra ele. — Seja profissional e vamos terminar essas fotos logo.

— Tem alguma coisa acontecendo sim. — Ele teima comigo.

INFERNOOO.

— Preciso de dois minutos com ela!

— Mas nós não terminamos... — O fotógrafo responde.

Pedro olha para Erick, que logo entende o recado. — Intervalo de dois minutos.

— Ótimo, vou comer alguma coisa. — Juan se locomove pra mesa de aperitivos.

Pedro revira os olhos e me puxa pela mão.

Sigo seus passos não querendo bater boca mais, estou exausta emocionalmente.

— Solta, eu sei ir sozinha!

Ele me olha e solta minha mão. Abre a porta do camarin dele e eu entro.

Me sento no sofá, agindo como se não me importasse com nada. — Fala!

— Qual é o seu problema? — Ele fica parado me encarando com os braços cruzados.

Agora, você tá sendo o problema. Penso.

— Problema nenhum. — Me levanto pegando uma pêra da mesa dele. — Se é isso, acabamos aqui.

Tento passar por ele mas ele segura meu braço.

NÃO SURTA.

Ele coloca um fio de cabelo meu que estava no rosto atrás da orelha.

É o Pedro. Mentalizo.

— Você continua linda! — Ele diz quase num sussurro.

— Pedro, não...

Ele me interrompe colando nossas testas uma na outra. — Eu sentir tanto a sua falta, Natalie.

Derrubo a pêra no chão, nervosa. E ele começa a rir. — Te deixo nervosa?

— Não mesmo! — Minto.

Ele coloca uma de suas mãos sob meu pescoço, aproximando sua boca na minha. — Nem quando posso fazer isso?

— Isso o quê? — O instigo.

Ele sorri descaradamente.

Mordi o canto do meu lábio, olhando para seu pescoço. Sua veia saltada por baixo da pele.

Ele enfiou a mão no meu cabelo, quando, puxou minha cabeça para trás e afundou os lábios em meu pescoço, mordiscando de leve.

Suspirei e fechei os olhos.

Ele gemeu.

Estendi a mão e segurei seu rosto, imaginando se iria me beijar. Ele ainda não havia beijado minha boca. Mas, em vez disso, senti a mão dele descer por baixo da minha camiseta.

— Eu te quero tanto, Natalie. — Susurra com a voz rouca no meu ouvido, o que me provoca arrepios.

Me beije.

Minha mente talvez tenha mandado um recado pra ele, porque ele encosta sua boca na minha, esperando que talvez eu negasse, mas não o faço.

Quando ele estava prestes a me beijar, alguém bate a porta.

— Porra. — Ele diz baixinho com a testa grudada na minha.

— Vamos, intervalo acabou. — Erick comenta do outro lado da porta.

Um Destino Na Espanha - PEDRI GONZÁLEZ Onde histórias criam vida. Descubra agora