Iniciado: 22/12/2022
Postado:29/02/2023
Uma garota acaba renascendo em um novo corpo e um novo mundo.
Ally uma garota em um relacionamento tóxico, sem forças mais para se afastar de tudo de ruim que aconteceu em sua vida.
" merda" Anna agora Ally...
Na mesma tarde daquele dia eu bati na porta de Jay.
Ele abriu, usava roupas confortáveis e não pude deixar de notar a pantufa branquinha nos pés.
- ei você poderia me ajudar a dar uma "cara" para uma parede minha?
Ele aceitou imediatamente parecendo animado, que fofo.
" por que isso do nada? " ele perguntou vendo o cômodo com janelas escuras.
- eu tô interessada em fazer lives.
Ele me olhou surpreso.
- mas eu também não quero que saibam quem eu sou, afinal, sei muito bem que mesmo que eu seja alguém rica, é perigoso e nojento saberem quem eu sou.
"Nojento?"
- tem caras muito ruins por aí Jay, e se um louco começar a achar que eu sou a mulher dele? Pode saber de uma coisa, a segurança é forte, mas se o cara for bem pirado ele consegue entrar aqui- eu falei séria abrindo a caixa que estava em seus braços- eu prefiro evitar essa situação no momento- eu sorri para ele enquanto tirava pôsteres da caixa.
" entendo.. É melhor cuidar mesmo "
- vamos encher essa parede de pôsteres- apontei para a parede branquinha que havia sido pintada a uma semana atrás.
Nos batemos as mãos e começamos a colar pôsteres. Bandas, cantores, filmes, famosos, quadrinhos. Tudo.
Jay em algum momento saiu e voltou com muita mais coisa.
- Vix não ia ter mesmo para cobrir a parede, subestimei haha- ri enquanto colava a última imagem- veremos o que você tem ai Jay - o desafiei e ele sorriu abaixando a caixa no chão, e eu curiosa como sou já fui verificar.
- tem bom gosto meu rapaz - fiz uma voz séria como um velho sábio e ele riu vendo o que eu tinha em mãos.
Era pôsteres de bandas americanas, e outras coreanas.
A parede logo sumiu de tanta coisa que colamos.
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- isso foi cansativo- caí sentada ao lado dele que também parecia quase sem ar. - mas nós fizemos uma belo trabalho.
Sorri satisfeita e feliz pelo que tinha saído do nosso trabalho. Eu havia abrido a janela para que não morresemos de calor e um ventinho gelada entrava nos refrescando.
- nós somos demais.
Jay parecia impressionado com nosso trabalho e satisfeito.
- vamos comer rapaz?
- vai me contar os detalhes? - ele me perguntou enquanto olhava para a sala antes sem vida, agora preenchida por um estilo familiar.
- sim - quase engasguei surpresa notando que ele tinha falado... Não me levem a mal, mas no karaokê ele só cantou e nunca mais deu um pio.- por que... Você não fala?- não vi mal em fazer essa pergunta.
