19/ Crise

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Ayla se deitou em sua confortável cama, pensando tinha tempo de tomar um relaxante banho na jacuzzi.

Era manhã e ela tinha faltado a aula novamente.

Movendo a boca se sentindo dolorida ainda pela luta, se levantou a contra gosto sentindo o piso gelado sob seus pés descalços.

Caminhou até o banheiro e deixou a água morna começar a encher a banheira e jogou um pouco de espuma.

Se sentando sem se importa que ainda não estava totalmente cheia. Pegou o controle que era protegido por um plástico, e ligou a TV procurando uma música para relaxar a mente também.

Quando achou apenas, largou o controle e pegou um sabonete bastante cheiroso e passou pelo corpo apenas na intenção de o cobrir com espuma, fingindo ser uma armadura.

- ninguém vai saber mesmo - sentiu suas bochechas queimarem um pouco e culpou a água. Que tipo de pessoa não aproveitava para brincar no banho? Ainda mais se tivesse uma jacuzzi.

Ela havia acabado de reparar uma coisa, cada cômodo de sua casa passava uma vibe diferente, e ela riu

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Ela havia acabado de reparar uma coisa, cada cômodo de sua casa passava uma vibe diferente, e ela riu.

Foi quando algo chamou a atenção.

Ela sentia uma dor em seu corpo crescendo cada vez mais.
Inicialmente ela havia ignorado, achando que era normal depois da luta. Mas agora estava quase se tornando insuportável.

- isso, já deveria ter passado - ela respirou pesado fechando a torneira que liberava água. E se levantou rapidamente se secando com rapidez e vestindo um roupão, ela percebeu, a dor estava aumentando e mesmo ainda um pouco molhada pela água, ela vestiu roupas íntimas, uma camiseta e uma saia preta.

Ela saiu do seu quarto e sentia sua lombar latejar.

Seria as consequências da surra que o Tigre havia a dado?

- Daiane - ela chamou entredentes já ficando com a coluna torta, fazendo o possível para a dor não aumentar, seus braços sob o abdômen forçando ali - Daiane.. - ela saiu do quarto percebendo que talvez estivesse sozinha na casa, sentiu suas pernas molhadas - deveria ter me secado melhor - ela nem sequer tinha tido tanto tempo assim.

Alcançou seu celular que havia largado na cozinha e clicou no número de seu pai. Caixa postal.

Ela clicou no de Edgar, suas mãos tremiam muito.

📱Edgar_

- Sim jove..

-Edgar, vem me buscar.

-está tudo bem? - ele perguntou notando a voz dela estranha. Nesse momento ele estava indo em direção ao carro.

- vem, me levar, levar para o hospital. Talvez eu tenha quebrado algo na luta- ela até tentou soltar uma risadinha para não deixar nada pesado, mas só conseguiu soltar um grunhido.

A Fênix...(Lookism)Onde histórias criam vida. Descubra agora