Capítulo 40

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Christopher

Não vai acontecer novamente.

Não vai acontecer novamente.

Não vai acontecer novamente... até que você queira.

Por que não acrescentei isso?

Seguimos o resto do trajeto em silêncio até pararmos em frente a empresa e sermos cercados por vários fotógrafos e pessoas da mídia.

Linda se assustou com a quantidade de pessoas, também, aquilo tudo era muito novo para ela.

Sai do carro sendo cercado por alguns seguranças da empresa, dei a volta e abri sua porta ajudando-a a descer.

Passei meu braço por sua cintura e a cobri com meu corpo, guiando-a para dentro do prédio.

Ouvi os gritos dos paparazzi pedindo para tirar uma foto nossa.

Linda só relaxou depois que entramos sozinhos no elevador.

- Que porcaria! - Ouvi seu xingamento e quase ri do seu jeito fofo.

- Acostume-se, querida.

Ela mordeu o lábio inferior assim que a palavra querida saiu da minha boca, e só Deus sabe o quanto me contive para não empurrá-la contra a parede do elevador e subir sua saia até a cintura, enterrar meus dedos em sua boceta e fodê-la de todas as formas possíveis.

Ficar perto dessa mulher é uma tortura.

Meu membro ficou duro com os pensamentos, só esperava que não olhasse para o meio das minhas pernas.

Respirei fundo várias vezes para me controlar.

- Como alguém pode se acostumar com isso? Com essa falta de privacidade?

- Demora um tempo, mas depois você se acostuma. Eu não já não ligo muito, cansei de ver meu rosto estampado por aí. - Dei de ombros.

- Li algumas matérias sobre você antes de nos casarmos. - Arqueei uma sobrancelha para sua confissão, e a mudança de assunto me ajudou a controlar meu desejo.

- Leu? - Perguntei colocando as mãos nos bolsos da calça.

- Li sim, e você é um mulherengo. - Disse mordendo o lábio inferior como se não quisesse ter dito aquelas palavras.

- Era. Era um mulherengo. - Falei encarando-a fixamente.

- Não é mais? - Linda estava me instigando.

- Sou um homem casado, linda. - Pisquei pra ela vendo um pequeno sorriso surgir em seu rosto.

Descemos do elevador indo direto para minha sala, inevitavelmente coloquei minha mão na base da sua coluna, só porque eu podia e porque Josh nos esperava em frente a janela da sala de Anne que ainda se manteria afastada por seu resfriado.

Meu melhor amigo nos olhou assim que notou nossa presença, claro que a primeira coisa que observou foi onde minha mão descansava nas costas da morena.

- Bom dia. - Cumprimentou.

- Bom dia. - Respondemos juntos e Josh arqueou uma sobrancelha enquanto Linda sorria para mim parecendo mais relaxada depois da nossa conversa no carro.

- Estão lá embaixo desde cedo, a notícia se espalhou depois de sábado.

- Era de se esperar. - Falei.

- Não fica incomodado? - Perguntou.

Tirei minha mão de Linda sentando na beirada da mesa de Anne e vendo-a ocupar sua cadeira.

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