Capítulo 110

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Linda

Minha barriga de quase quatro meses era praticamente a mesma de um, mas a obstetra me garantiu que estava tudo ótimo com o bebê, que ele estava crescendo bem e saudável.

Os enjôos, foram substituídos por um sono incontrolável.

De todos os desejos, o que mais mexia comigo era quando Chris se debruçava para falar com nosso filho perto da minha barriga.

Era o carinho que emanava em sua voz ao dizer o quanto me ama e o quanto já o amava que mexia com partes no meu baixo ventre me fazendo subir pelas paredes de excitação, como estava acontecendo agora na sala dele.

Me aproximei depois de fechar a porta. O prédio já praticamente vazio àquela hora, mas Chris teria uma reunião urgente, então deixei a pasta com os documentos que precisaria em cima da mesa enquanto falava ao telefone.

Ele continuou respondendo a pessoa à medida que tirava minha blusa social de dentro da saia, abriu os botões na altura da minha barriga e se abaixou para beijá-la.

Meus dedos dos pés se contorceram.

Tem algo de muito errado com esse desejo.

Assim que desligou eu me ajoelhei e abri sua calça olhando para ele, no instante seguinte seu membro estava na minha boca e eu o chupava com vontade.

- Podemos ir pra casa? Só quero passar o resto da noite com você na cama. - Falou entre gemidos e eu sorri.

Antes que gozasse eu levantei a cabeça para falar.

- Infelizmente você tem uma reunião daqui a alguns minutos, então é melhor aproveitar.

- Droga. - Reclamou e eu sorri.

Me levantei ficando de frente para sua mesa sendo observada por ele ainda sentado em sua cadeira.

Subi minha saia e lentamente desci a pequena calcinha que usava olhando em seu olhos, logo, espalmando as mãos em sua mesa e inclinando levemente o corpo para frente, aguardando sentir suas mãos em mim.

- Essa é a visão mais perfeita do mundo. Droga! Já não consigo encontrar uma posição preferida pra te foder. - Falou ficando às minhas costas abrindo o restante dos botões da minha camisa, segurando meus seios agora mais fartos, inchados da gravidez, e um minuto depois me penetrou.

Senti-lo dentro de mim me deixava em êxtase.

Nos movemos juntos, primeiro de forma lenta, depois até um levar o outro ao limite do prazer.

Chris saiu de mim indo até o banheiro, pegou lenços de papel e me limpou devagar, quase me fazendo puxá-lo para sentar em sua cadeira e montá-lo.

Sim, esse era o nível dos meus hormônios desregulados. Eu estava sem vergonha ou pudor algum e Chris me tranquilizou dizendo que não havia nada de errado nisso.

Vesti minha calcinha e ajustei minha saia enquanto ele voltou ao banheiro para se limpar.

Estava começando a fechar os botões da minha camisa quando a porta da frente foi aberta.

Congelei.

- Essa é uma visão e tanto lindeza.

Christopher, por não ter ouvido a porta ser aberta, falou comigo do banheiro.

- Acho que devia cancelar essa reunião, meu amor, terminar o que começamos é mais importante. - O olhar de Elliot foi da porta do banheiro aberta para minha blusa ainda sem terminar de abotoar.

Meus olhos ficaram fixos nele vendo-o balançar a cabeça de forma negativa.

- Minha vida? - Christopher me chamou ainda da porta sem perceber a outra presença. - O que foi? Você está pálida.

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