Capítulo 85

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Linda

Christopher estava dormindo lindamente com um braço atrás da cabeça e o outro na barriga.

Depois que me levou para conhecer a praia, visitamos alguns lugares e jantamos em um restaurante italiano, não tinha como ele negar que era seu tipo de restaurante preferido.

No quarto, deitamos para assistir um filme e acabamos adormecendo depois dele resolver assuntos do trabalho.

Faz uns quinze minutos que acordei e estou olhando para a perfeição do seu corpo.

Seus lábios carnudos, peito musculoso, a boxer branca que me deixa com água na boca só de pensar o que ela guarda, as pernas musculosas.

Não resistindo, beijei cada pedaço delas até subir para suas coxas.

Ele se remexeu, mas não acordou, isso só aconteceu quando abaixei sua boxer e lambi devagar sua glande, acordando seu membro por inteiro e fazendo Chris gemer.

- Vou ficar muito decepcionado se estiver sonhando.

- Deixe-me mostrar que não está sonhando.

Coloquei-o todo na boca, lambendo e sugando lentamente toda a extensão, fazendo movimentos com uma das mãos para cima e para baixo enquanto olhava nos seus olhos.

- Puta que pariu! Isso é delicioso... você é deliciosa! - Falou e fechou os olhos apreciando meus movimentos em torno dele com a boca, subindo... descendo... devagar e depois mais rápido.

Senti que ele estava perto de gozar e parei, sendo pega de surpresa ao ser virada de bruços na cama.

- Você é uma menina má. - Um tapa estalou na minha bunda, nada muito forte.

Eu ri.

Chris ficou atrás de mim, levantando meu quadril com as mãos. Uma ficando na minha cintura e a outra viajando para o meio das minhas pernas, um dedo indo para meu clítoris.

- O que eu faço com você? Hein? - Perguntou enfiando aquele dedo em mim, me fazendo segurar os lençóis com força. - Me diga, linda. - Seu dedo circulou um ponto inchado para depois entrar outra vez. - Sempre tão pronta, Sra. Hale.

- Chris... - Gemi.

- Estou esperando que me responda. - A mão que estava na cintura deslizou até meu seio direito, seu indicador e polegar apertando meu mamilo me fazendo arfar.

- Me... - Não consegui dizer, a timidez me impedindo.

- Esqueça a vergonha, quero que me diga com todas as letras.

Seu movimento no meu clítoris aumentou ainda mais, então ele se abaixou e sua língua tomou o lugar da sua mão.

Estava prestes a gozar quando ele levantou e puxou meu corpo para cima, minhas costas colando em seu peito, uma mão voltando a fazer movimentos de vai e vem no meio das minhas pernas.

- Diga minha vida, o que eu faço com você? - Sussurrou em meu ouvido.

- Me... - Gemi. - come.

Christopher me deixou de quatro na cama e encaixou seu membro na minha entrada, me penetrando forte. Suas mãos segurando minha cintura, enquanto estocava em um ritmo rápido.

- Mais rápido. - Exigi, sendo obedecida prontamente, então ousei pedir para ele ir mais forte, o que fez despertar um lado selvagem seu.

- Caralho! Puta que pariu, amo quando se solta desse jeito.

Gozamos assim que ele disse isso, alguns segundos depois ele estava deitado em minhas costas sem colocar todo seu peso em mim.

Beijou minha têmpora, depois segurou minha cabeça beijando lentamente minha boca.

- Te amo. - Chris falou beijando meu ombro e saiu de cima de mim.

Ele disse que me ama?

Puta merda.

Chris disse que me ama.

Arregalei os olhos.

Foi a adrenalina do sexo ou ele realmente quis dizer isso?

A primeira opção pareceu a mais óbvia, já que Chris nem sequer percebeu o que tinha acabado de falar.

Voltando do banheiro se deitou ao meu lado.

- Você está bem?

- Sim, por que?

- Parece apreensiva.

- Só estava pensando na gente. - Ele observou meu rosto por um instante.

- O que estava pensando?

- Tá tudo tão perfeito que tenho medo de acontecer alguma coisa e tirar toda essa felicidade que tô sentindo.

Christopher me puxou para eu deitar em seu peito.

- Nada vai acontecer, meu amor, vou me certificar disso. - Disse beijando minha testa.

- Chris?

- Sim?

- Agora a pouco... você disse... - Respirei fundo. - Esquece.

- O que eu disse? - Ele não deixaria passar, claro que não.

- Disse que... que me ama. - Levantei minha cabeça para olhar seu rosto.

- Disse?

- Você disse. E tudo bem, nessas horas... com a adrenalina... é normal dizer coisas.

Ele me virou na cama até pairar acima de mim. Um braço apoiado na cama, o outro segurando meu rosto,  o polegar fazendo carinho na minha bochecha.

- Linda, dizer isso foi tão natural pra mim que nem ao menos notei ter falado. E sabe por que? - Balancei a cabeça negando. - Porque o que sinto por você não cabe em três simples palavras, vai muito além delas. Mas sei o quanto na maioria das vezes as palavras são importantes numa relação e não quero que pense que disse apenas no calor do momento. - Christopher me olhou de forma tão profunda que temi me perder na imensidão do azul dos seus olhos. - Eu te amo. Não sei quando comecei a te amar, tudo que sei é que esse sentimento vem crescendo a cada dia, trazendo sentido para minha vida. Você trouxe sentido para minha vida.

Ele sorriu e eu o beijei com os olhos cheios de lágrimas.

- Eu te amo. Mais do que um dia poderia imaginar chegar a te amar. - Sorri ao lembrar de quando nos conhecemos. - Você é tudo que não esperava ter em um namorado, e é tudo o que jamais sonhei que teria em um marido. Você é meu porto seguro, minha calma, você é...

- Casa comigo?

Chris não me deixou completar a frase, me pegando de surpresa com seu pedido.

Sorri abertamente.

- Já somos casados.

- Não. Temos um contrato. Quer dizer... - Ele se atrapalhou. - Isso é real. Você e eu somos reais, mas quero me casar de verdade, com direito a você em um longo vestido branco, um padre, festa, e toda essa baboseira de socialização.

Gargalhei.

- Tem certeza que quer se torturar assim?

- Pra ter a mulher da minha vida? Sempre.

Abracei Chris para falar em seu ouvido.

- Sim, mil vezes sim.

Ele me beijou.

Dessa vez não houve a agitação do sexo, fizemos amor de um jeito que não pensei que poderíamos fazer.

Foi doce, gentil, cheio de sentimentos.

Passamos os três dias seguintes conhecendo lugares, nos divertindo e contemplando o corpo um do outro.

Puta merda.

Eu vou me casar.

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