Capítulo 78

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Linda

Eu estava bufando de raiva na minha cadeira ao ver a mulher descarada dando em cima do meu marido.

Movida pelo ciúmes, em dez segundos atravessei o bar.

Mesmo depois dele dizer que era casado e mostrar a aliança, a filha da mãe continuou avançando. Eu teria metido a mão na cara dela caso Chris não me beijasse daquele jeito.

E, merda.

Aquele beijo só serviu para me deixar molhada e ansiosa por mais.

Agradeci quando Chris me chamou para irmos embora, precisava que cumprisse o que me disse depois do beijo.

No carro ele segurava firme minha mão passando o polegar no dorso, calmo demais, enquanto eu só queria subir no seu colo e beijá-lo até estarmos tirando nossas roupas.

Era como se estivesse se segurando duas vezes mais para não transarmos ali mesmo no banco de trás do carro, com James nos assistindo. Já eu, no estado que me encontrava, poderia ter puxado meu marido para o banheiro do bar e transado com ele lá mesmo.

Não sei quem beijou quem primeiro, assim que a porta foi fechada atrás de nós.

Em segundos, já tirava seu terno e abria os botões da sua camisa, passando para o cinto e o botão da calça, que em seguida se embolou aos seus pés sendo chutada por ele.

Chris me tirou do chão, prendendo minhas pernas em volta da sua cintura.

- Você fica incrivelmente sexy quando está com ciúmes, linda. - Ele sorriu em meio ao beijo me apoiando no corrimão da escada.

Não sabia se por ter ficado dois dias sem transar, se por causa do álcool ou do ciúmes que senti da mulher dando em cima dele, mas meu corpo parecia em chamas.

Arranhei suas costas beijando-o com urgência.

-  Melhor você cumprir o que disse no bar, porque me deixou com muita vontade

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-  Melhor você cumprir o que disse no bar, porque me deixou com muita vontade. - Desci minhas pernas e o fiz sentar na escada.

Notavelmente o álcool me deixava corajosa.

Fiquei de pé dois degraus abaixo entre suas pernas, e subi devagar meu vestido sob seu olhar de luxúria. Nua, do salto até a cintura, prendi meu olhar no seu quando segurei a lateral da calcinha de renda vermelha, tirando-a bem devagar.

Chris permaneceu atento ao me ver ajoelhar e o fazer tirar sua boxer expondo o membro duro, pronto.

- Não quero preliminares. - Falei em seu ouvido.

- Caralho!

Não precisava de preliminares, podia sentir a umidade escorrendo de mim.

Me ajoelhei de cada lado seu o posicionando na minha entrada e sentei lentamente.

Beijei sua boca entre um gemido e outro, me segurando em seus ombros para subir e descer, ao mesmo tempo que suas mãos vieram para minha bunda aumentando as estocadas.

- Puta merda. Isso é... - Gemi mais tarde. - Isso é gostoso pra caralho.

- Repete. Repete porque quero gozar ouvindo você falar palavrão. - Chris me abraçou apertado rosnando em meu ouvido.

- Puta... - Ele gozou antes que eu terminasse a frase, e eu cheguei ao limite ao ter meu clitóris esfregando nele.

- Isso foi... - Falou entrecortado. - Sensacional.

Christopher saiu de mim me pegando no colo, me carregando para o quarto. Sentamos na cama como estávamos na escada, com suas costas apoiada na cabeceira, e quando a adrenalina baixou  o sorriso deixou meu rosto.

- Chris? - Ele se assustou com minha expressão fechada.

- O que foi, meu amor?

- Não usamos camisinha. - A preocupação ameaçou me dominar.

- Ei, tá tudo bem. - Alisou meu cabelo bagunçado. - Se seu medo é alguma doença, fiz exames tem pouco tempo, e sei que fez antes de nos casarmos.

- Não é com doença que estou preocupada, vi seus exames, você deixou aberto em cima da mesa outro dia. - Me desculpei.

- Então ótimo - Falou sorrindo dando de ombros.

- Estou preocupada com outra coisa. - Ele franziu a testa mas depois sorriu.

- Não estou preocupado em termos um filho, Linda.

- Como não? - Eu quem franzia a testa pra ele.

- Minha vida, nós somos adultos e casados. Qual o problema?

- Bem, um filho é muita responsabilidade, não sei se estou pronta para ser mãe. Crianças demandam muito tempo, dinheiro e...

- E... ainda bem que somos bilionários então. - Abriu um sorriso arrogante.

- Querido, você é bilionário, não eu.

- Errado, tudo que é meu é seu, somos casados, metade de tudo que tenho é seu. Está no contrato. Aquele que você não leu porque mal conhecia Josh e já confiava nele. - Revirou os olhos enquanto eu arregalava os meus.

- Ei, o que é isso no seu rosto? - Franzi a testa deixando o assunto importante para outra hora e ele passou a mão no local que apontei.

- O que? - Sua testa se franziu.

- Acho que é ciúmes. - Gargalhei, tirando o dedo da sua frente impedindo-o de morde-lo.

- Só você pode ser a ciumentinha, é?

- Nem me fale, dá vontade de ir até lá e enfiar a mão na cara daquela filha da puta.

- Quem é você? E o que fez com minha esposa?

- Não me deixe mais beber, eu fico muito agressiva.

- Ah, mas eu gosto dessa Linda agressiva, ela me deixa com muito tesão.

- Merda, Chris, quando você fala assim...

- O que? Te deixo excitada? - Sussurrou no meu ouvido ao me deitar na cama. - com tesão? Hmm? Quero ouvir de você. - Mordiscou o lóbulo da minha orelha. - Quero ouvir você dizer que agora mesmo está com muito tesão, - Mordiscou a outra. - que me quer dentro de você, por baixo de você, por cima de você. Só quero ouvir.

Cada vez que mordiscava minha orelha e sua língua passeava pelo meu pescoço eu me contorcia embaixo dele, sentindo seu pau ganhar vida.

Puxei sua boca para a minha mordendo seu lábio inferior com o olhar fixo no dele.

- Você falando essas coisas me deixa... excitada.

As palavras saíram devagar, e gemi em seu ouvido quando entrou em mim pela segunda vez.

- Caralho de mulher gostosa.

💕

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