Eu não consigo esquecer o gosto da Lara e o quanto nossos corpos se encaixaram bem quando a toquei. A mulher quase virou uma vela branca quando viu a agulha da injeção, eu tinha o dever de a ajudar, posso ter me aproveitado dela? Com toda a certeza desse mundo.
Eu estava ficando louco sem tirar uma casquinha daquela mulher, e agora que sei que o João já está recebendo cuidados no hospital e tem uma enfermeira ao seu lado, vou cercar a Lara até ela me dar o que eu quero: sua boceta e aceitar o meu pedido de casamento.
Nunca pensei que fosse difícil fazer alguém cair em meus encantos, mas Lara não é tão fácil, sei que vai me dar trabalho. Pretendo a convencer em nosso encontro hoje à noite, meu tempo é curto, porém devo ser sagaz e não a pressionar.
Paro em frente à sua casa e espero que ela saia, a porta se abre e aquelas pernas torneadas e morenas brilham na luz da varanda, um vestido vermelho que cai na metade da coxa, salto alto com tiras nas panturrilhas, e tudo que consigo pensar é naquelas pernas enroladas na minha cintura enquanto como sua boceta com vigor.
Lara dá a volta no carro e entra no banco do passageiro, não consigo desviar meu olhar se suas pernas, engulo em seco para que minha saliva não escorra, quero lamber cada centímetro dessa pele, morder e parar no seu centro, provar o sabor de sua bocetinha.
— Meus olhos estão aqui! — Ela estrala um tapa na minha testa e encaro seus olhos.
— Linda! — Aliso seu queixo, e me sinto enfeitiçado. — Espero que esteja com fome — completo, tentando sair do meu estupor.
— Sim, não me alimentei o dia todo. — Coloca a mão na cabeça e me preocupo com seu estado.
— Sua cabeça ainda dói? — pergunto, e ligo o motor do carro.
— Muito, e o cansaço não dá trégua. — Lara encosta a cabeça no banco e fecha os olhos.
Apesar de maquiada, seu rosto e corpo demonstram o cansaço pelas emoções turbulentas das últimas horas. Respeitando seu estado, decido baixar meus ânimos e a deixar em paz essa noite. Vou alimentá-la e depois a trarei para casa, posso ser um galinha, mas ainda tenho princípios e sei que seria errado me aproveitar dela enquanto está vulnerável.
— Obrigada por cuidar do meu pai! — Ouço sua voz embargada. — Não sei como te agradecer por isso.
— Não precisa, já disse que estou fazendo isso pelo João.
— Mesmo assim, eu nem consigo imaginar o quanto você vai gastar com as despesas medicas.
— Lara, aprenda que dinheiro foi feito para ser usado, se o deixar guardado não rende nada e não serve para nada além de status. A vida do João vale muito mais do que isso.
Ela fica calada e com o canto do olho vejo que se esforça para limpar as lágrimas em seu rosto, estico minha mão e seguro a sua, dando o conforto que ela precisa. Lara não fala nada, continua em seu choro silencioso até estacionarmos no restaurante. Quando paro, ela pega um pó na bolsa e passa debaixo dos olhos, funga e sai do carro.
— O que vamos comer? — pergunta, a voz um pouco rouca.
— Esse é um dos melhores restaurantes do Rio. — Seguro sua mão e a levo para dentro, é impressionante como sua palma se encaixa na minha com perfeição, isso nunca aconteceu antes. — Vamos deixar o chef nos surpreender? — Tento ser delicado ao falar com ela, suas emoções devem estar uma bagunça, e quero que, ao menos por hora, ela relaxe.
— Pode ser.
O maitrê nos leva a uma mesa perto da janela, o lugar é feito em madeira rustica e com iluminação baixa, uma banda de jazz toca no palco do salão, puxo a cadeira para Lara que se senta e agradece. Sento a sua frente e indico que o vinho pode ser trazido.
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Um Casamento para o Bilionário
RomantizmCaio Conti, um mulherengo nato. Leva a vida de maneira leve e divertida. Porém é muito responsável quando se trata sobre a empresa de sua família. Ele se preparou a vida toda, para tomar conta dos negócios e sabe que é o melhor a assumir o cargo. Só...