C.A.P.Í.T.U.L.O. XXIII

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C.A.P.Í.T.U.L.O. XXIII

"A ira do dragão"


Aerys Targaryen estava quase puxando sua própria espada para degolar Otto, porém sua esposa, sua doce e maravilhosa esposa, estava lá o impedindo de matar o homem que ele despreza dês que conseguia se lembrar, o homem que ele acreditava fielmente estar envolvido na morte de seu pai, Baelon Targaryen e indiretamente envolvido na morte da antiga rainha, nada mudaria sua opinião sobre aquilo. O aperto de Elizabeth ficou mais forte e Aerys suspirou, quando aquele maldito julgamento disfarçado de acerto de contas, ou seja, do que Otto e sua prole afirmaria que era, Aerys se viu sendo guiado por sua esposa para fora da sala do trono, após a saída do rei.

Seus dois filhos se moveram rapidamente, Aemma foi acompanhar Adeline até os quartos, onde mudaria de roupa e encontrariam Jacaerys e Lucerys no campo de treinamento, aparentemente. Darius iria até o fosso de dragões, pegar Abraxas para levar Rhaena para voar, antes dela voltar para Driftmark com a avó, depois eles teriam que lidar com o motivo de Darius socar Ser Criston Cole até ele desmaiar e ficar desacordado por mais de um dia.

— Controle este humor querido, não queremos um massacre na fortaleza vermelha, não com você e Daemon aqui, já temos o suficiente diariamente. — Elizabeth o cutucou no ombro, atraindo a atenção do mesmo, ele sorriu para ela. — Mas admito que perdoaria se fosse a cabeça daquele homem.

— Ele tentou atacar Adeline na nossa frente, ele realmente achou que deixaríamos atacar nossa sobrinha? Ao qual é neta dele também. — Aerys respondeu. — Como sete infernos, Adeline têm o mesmo sangue daquele homem? Ela é uma garota maravilhosa e a criatura mais Stark que já vi em toda minha vida, ela supera até Rickon nisso.

— Sinceramente. — Elizabeth bufou. — Não faço ideia, às vezes digo a mim mesma que Edgar a gerou sozinho. — Ela sorriu, rindo ao imaginar seu irmão grávido.

— Aerys. — O casal parou no caminho, Aerys virou o rosto na direção da voz e bufou, encarando o irmão mais velho, por um ano de diferença, ao qual Aerys considerava inútil, levando em consideração que ele tinha mais juízo que seu irmão. — Precisamos conversar, irmão querido. — Daemon disse o restante da frase com sarcasmo puro, apreciando quando Aerys queria o assassinar ali mesmo.

—Tia, me acompanharia pelo jardim? — Rhaenyra aproximou-se da tia, ao qual, diferente da reação do marido ao próprio irmão, Elizabeth sorriu amigavelmente para a sobrinha.

— Claro. — Ela tocou o ombro de Aerys, sorrindo gentilmente para o marido. — Não se matem. — Ela pediu.

— Com esse filho da puta? Difícil. — Aerys retrucou, mas beijou sua esposa antes dela sair acompanhada de Rhaenyra e de alguns cavaleiros de Alevor e Dragonstone, enquanto Aerys saia caminhando na direção oposta, infelizmente ao lado do irmão. — Diga, canalha.

Dark Wings | Jacaerys VelaryonOnde histórias criam vida. Descubra agora