"Os deuses imploram por misericórdia, vossa alteza - murmurou o homem, ajoelhado perante o rei. - Seu irmão é a própria encarnação do caos nesta terra, e os sete reinos serão testemunhas da marca deixada por aqueles que carregam o sangue dele. - Pro...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
C.A.P.Í.T.U.L.O. XXXI
"O início do fim"
Os cabelos pretos bagunçaram-se conforme o vento frio daquela manhã, Daylena Strong postava-se parada perto de algumas rochas, a vista do porto de Dragonstone, onde o navio que Addam de Hull havia vindo até a ilha – para entregar um presente da ausente, Lyanne Lannister. Pelo que Daylena sabia, Lyanne estava cuidando de Corlys Velaryon, a guerra havia sido igualmente cruel com ele também – com a própria Lyanne, mas a ruiva não respondeu muita coisa sobre aquilo nas cartas e a Strong gostaria de rever a Lannister mais uma vez, mas havia aquela estranha sensação que os deuses estavam os mantendo separados por algum motivo.
E Daylena não gostava do que aquilo poderia dizer.
— Lady Strong? — Daylena virou o rosto, observando os olhos violetas mais escuros de Addam de Hull a observando, os cabelos platinados estavam curtos, com os pequenos cachos bagunçados e havia uma pequena cicatriz perto do lábio, possivelmente fruto do trabalho dele. — O navio partirá agora. — Ele completou a própria frase, recebendo um acenar positivo, enquanto Daylena subia o capuz, cobrindo os cabelos escuros.
Ela era agora, uma mulher igualmente procurada, Larys garantiu isso, pelos motivos menos nobres possíveis, apesar do que ele diga ao rei sobre sua busca pela irmã desaparecida.
— Me chame apenas de lady, por favor. — Ela aceitou a mão estendida quando desceu as pedras, o marinheiro acenou positivamente para ela.
— Como desejar, minha lady que se esconde. — Havia um sorriso divertido se formando no canto dos lábios de Addam, que se aumentou ao receber o olhar inquisidor, seguido de um bufar.
— Lyanne deveria calar a boca.
— Ela dificilmente faz isso, principalmente quando está bêbada, começa a cantar músicas de marinheiros e chamar todos por apelidos criativos.
— Oh, e quais os seus, sr. imediato? — Daylena retrucou no mesmo tom que Addam, divertindo-se quando ele pegou-se surpreso pela fala da mesma, seguido de uma risada fraca e um bagunçar nos próprios cabelos, ele respondeu.
— Mestre das batatas.
— Mestre das batatas?
— Ela gosta de qualquer comida com batata e alguém tem que garantir que Lyanne coma, sabe, ela tende a passar muito tempo focada no trabalho, às vezes, ela virava a noite cuidando do navio em alto-mar, sem dormir, apenas para garantir que nós pudéssemos descansar. — Havia um sorriso triste, apesar de gentil, em seus lábios. — Então, eu e o cozinheiro começamos a preparar algumas porções menores de cozidos de batata, purê, sopa e todo o tipo de comida envolvendo batata, para, pelo menos, convencer ela a comer direito, mesmo que ela não durma direito, apesar dos protestos.
