"Os deuses imploram por misericórdia, vossa alteza - murmurou o homem, ajoelhado perante o rei. - Seu irmão é a própria encarnação do caos nesta terra, e os sete reinos serão testemunhas da marca deixada por aqueles que carregam o sangue dele. - Pro...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
C.A.P.Í.T.U.L.O. XXXV
"Sangue quente"
O vento caloroso trazia calma para Daylena, enquanto descia pelas escadas de uma passagem e chegava a parte de trás da fortaleza, ela parou e observou por um minuto, aquele mesmo local, crescerá naquela fortaleza, talvez em algum momento, Aemond e ela teriam sido amigos e talvez algo mais, mas tudo que havia em seu peito agora sobre ele, era o gosto cruel da traição, amor não era daquela forma, ela havia aprendido observando plebeus, que tanto nobres de King's Landing desprezavam, eram aqueles que lhe produziam a melhor face do mundo. No final, Daylena havia feito uma escolha ainda mais intrínseca que aquela, mesmo que ela não fala-se sobre aquilo naquele momento, se peitou vibrou assim que seus olhos encontraram os deles, parando atrás de uma viga, cabelos platinados bagunçados, um pouco de graxa em sua bochecha e um sorriso serpentino ao observar a mesma chegar.
— Addam. — Daylena sorriu pequeno ao observar a referência boba que ele lhe fizera, seguida de uma piscada para a mesma. — Esperou demais?
— Não muito eu diria, tive tempo de vasculhar as redondezas, que sinceramente, tirando os capas douradas, os capas brancas são péssimos, um ou dois se salvam por aqui. — Afirmou, estendendo a mão para Daylena, ajudando-lhe a descer o último degrau que os separava do mesmo plano. — Divertiu-se em seu encontro?
— Teria sido mais amigável se pudesse o ter matado.
— Sanguinária, minha lady.
— Não comece, marinheiro. — Daylena retrucou.
— Como desejar, minha lady.
Ao sair das redondezas da fortaleza, Daylena estranhou a entrada de algumas pessoas pela entrada principal da fortaleza, algo estava acontecendo por baixo dos panos, era sempre assim. Alys havia lhe informado que Larys havia aumentado a segurança ao redor de Harrenhal, se preparando para alguma coisa, mas que ela não conseguia chegar perto o suficiente para descobrir, ainda.
Daylena confiava que Alys conseguiria tais informações, não havia nada que sua meia-irmã não conseguisse com um sorriso e uma faca apontada diretamente para o pênis de um homem.
— Algo grande está acontecendo. — Addam sussurrou, assim que ele e Daylena viraram em direção ao porto, onde o barco do leão caído estava ancorado. — O que, além daquele jantar, poderia ser?
— Algo me diz que não vamos gostar da resposta. — Daylena sussurrou, segurando a mão de Addam, quando este a estendeu e ambos se esconderam na sombra, quando observaram, no meio da noite que começava a se alastrar, capas brancas praticamente vigiando o barco, enquanto podiam ver Lyanne parada a frente deles, com a mão pousada sobre a espada, mas sem atacar, o primeiro movimento de qualquer lado seria o ataque, mas sem ação, eles podiam apenas ficar parados.
