Quando cheguei na lanchonete Corbyn já estava lá. Havíamos combinado de nos encontrar aqui mesmo. Ele havia escolhido uma mesa ao lado da janela ao fundo.
Abri a porta e entrei, o local estava razoalmente cheio, era noite e grande parte da clientela eram universitários, grande parte dos rostos eram conhecidos para mim. Passei por todos e deslizei no banco fazendo com que Corbyn parasse de mexer no celular e se desse conta de que eu tinha chegado.
Ele sorriu.
— Oi, achei que tinha desistido. — Eu sorri colocando minha carteira por cima das minhas pernas.
— Não, eu apenas demorei um pouco para encontrar a lanchonete, te deixei esperando muito tempo?
— Não. Cheguei tem uns cinco minutos. Desculpe por não poder te buscar. — Balancei a cabeça sinalizando que não tinha problema. O carro de Corbyn estava no conserto, parece que houve um problema no motor e ele só estaria consertado amanhã, ele quis me buscar de Táxi mas eu disse que não tinha necessidade, eu tenho pernas e andar nunca faz mal.
— Suco? — Ele perguntou quando um garçom se aproximou, eu ri lembrando da mensagem dele sobre bebidas alcoólicas.
— De pêssego, e você?
— Prefiro morango. E quanto a comida? — Ele me olhou ao perguntar.
— Hambúrguer com batatas fritas? — Eu sugeri sorrindo, ele concordou e o garçom se retirou depois de anotar tudo e nos comunicar que logo estaria trazendo os nossos pedidos.
— Então...você joga no time da universidade? — eu perguntei, na tentativa de tornar o ambiente mais agradável e menos nervoso, porque tanto ele quanto eu estávamos perdidos sobre como manter um assunto e não o silêncio estranho.
— Sim! Eu comecei na universidade tem dois anos, mas venho jogando desde pequeno..
— Isso é muito bom. Eu sou péssima em esportes. — ele riu assim como eu.
— Eu posso te dar algunas aulas, caso continuemos mantendo contato. — disse, passando a mão pelo cabelo.
— Posso acabar te mandando para o hospital, acho mais seguro continuar na lanchonete. — brinquei.
— Você já assistiu algum jogo da universidade? — Sinalizei um não com um movimento através da cabeça.
— Nunca assisti nenhum jogo em nenhum estágio, mas deve ser bastante angustiante. — O garçom apareceu com o nosso pedido.
— Nem tanto, você pode ir me ver jogar, talvez acabe gostando. — Corbyn disse já pegando uma batata da porção dele, média como a minha, eu não estava com estômago grande o suficiente para comer pelos cotovelos, ultimamente eu estava comendo menos do que o habitual, não por vontade e sim por falta de apetite mesmo.
— É uma boa ideia, espero não trazer azar para o time. — sorri antes de dar uma mordida no meu hambúrguer ao mesmo tempo que Corbyn dava uma na dele.
Corbyn e eu conversamos durante horas, ele era um bom ouvinte e bom com as palavras, ele realmente gostava de conversar e não ficou flertando comigo ou se vangloriando dele mesmo e suas conquistas tanto como troféus ou mulheres como muitos caras fazem ao tentarem impressionar seu ou sua acompanhante, a conversa foi agradável e conhecemos bastante coisa um do outro, ele me fez rir bastante e esquecer o medo que eu sentia enquanto caminhava para a lanchonete.
Ele me disse que o pai dele é um treinador de futebol e que sempre o apoiou a seguir o seu próprio caminho, não importava se seria no futebol ou sendo um avdogado, mas ele disse que mesmo sendo livre e tendo o apoio da família ele era apaixonado por futebol e esportes em geral, então, ele estava construindo a sua carreira que me parecia incrível pelo pouco que me contou.
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Bad Drug ⁿᵒᵃⁿʸ
Fanfiction【 adp. 𝗻𝗼𝗮𝗻𝘆. + 🎨 】 Noah Urrea é um dos solteiros mais cobiçado de toda a universidade. Bonito, mau, viciante, tatuado e dono de uma incrível lábia eram uns dos básicos detalhes que o transformavam no desejo de qualquer garota que tivesse a c...