Aquela filha da puta. Jogando comigo como se eu fosse um, um, um idiota. Se eu não a quisesse tanto, já teria desistido. Para nosso azar, eu amo desafios e ela ama desafiar. Era uma competição para ver quem perderia primeiro. Eu não perderia. De jeito maneira.
— De novo??? Saí daqui agora Samuel! — Giulia balançou o copo de bebida dela.
Passei meu olho, devagar, pelo corpo hipnotizante dessa capeta. Era um demônio tentador em pele de um anjo inofensivo e encantador. Os pecados e pensamentos mais profanos se passavam dentro da mente dessa mulher me levando a loucura.
— Diabinha, você poderia ter trancado a porta...— empurrei a porta e passei a trinca dando todas as voltas possíveis. — Desse jeito. — completo, sorrindo.
— Destranca essa merda — ordenou. Mordi meus lábios, adorava quebrar as suas ordens. Adorava provocar ela o suficiente para ela explodir e me estapear apenas para estar tão fodidamente perto do meu corpo que eu podia a segurar e a provocar ainda mais.
— Você sabia que eu iria voltar. Eu sempre voltarei se for você. — murmurei, ainda parado, encostei na porta e cruzei os braços.
— Por que não vai perturbar Joalin? — sugere, sempre que ficávamos sozinhos ela trazia Joalin a tona.
Joalin é uma garota incrível. O máximo. Poderíamos dar certo. Eu poderia tentar com ela, mas, não era ela a garota que tirava meu fôlego, a garota que enchia a minha cabeça sempre que eu deitava ou me aquietava por um breve momento. Não foi o nome a Joalin que eu gemi ao estar com outra e levei um belo de um tapa, foi o da Giulia, foi ela quem imaginei lá me montando. Porra era essa garota aqui do outro lado do cômodo encostada na porta iluminada pela luz da sacada usando uma camisola vermelha curta mais quente do que o inferno.
— Porque eu não quero a Joalin.
— Problema seu. — Giulia revira os olhos e dá o último gole, enfia o gelo da boca, mexendo com o cubo dentro da boca. Há uma camada de whisky nos seus lábios carnudos.
— Não gostou que eu vim? — Ela não me responde. Larga o copo da mesa de bebidas e anda na minha direção feito uma predadora. Eu deixaria ela me caçar com prazer, me fingiria de bobo e andaria por aí esperando ansioso pelo momento em que ela me daria o bote.
— Já recebi visitas melhores — Ela arqueou a sobrancelha e sorriu me desmerecendo. Levantou o queixo e mexeu um pouco o rosto para balançar o cabelo. Agarrei seu rosto com a mão e aproximei aos poucos meu rosto do dela.
— Você é a porra de uma mentirosa, diabinha — sussuro contra os seus lábios, nossos olhos não se desviam um do outro, a tensão sexual entre ela e eu é a maior que já tive com qualquer garota.
— Eu vou te foder naquela cama diabinha, e você vai ficar quietinha enquanto eu lhe encho prazer...
— Só sexo? — me desafia.
— Só sexo — minto.
— Você está mentindo. — sussura feito uma cobra antes de esguichar veneno.
— Você também. — dou uma risada sem graça.
Pego Giulia nos braços e a jogo na cama. Ela me observa, paro, meu dedão toca o queixo dela, desliza pela lateral do seu maxilar, pressiona a pele de seu pescoço, contorno o osso da clavícula e desce entre os peitos fartos dessa criatura endemoniada.
— Por que me maltrata tanto diabinha? — sussuro. A risada dela é perversa, joga a cabeça para trás e suspira.
— Porque senão você se esquece que eu não sou como as outras. — morde o lábio inferior quando meu dedão circula o bico do seu peito.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Bad Drug ⁿᵒᵃⁿʸ
Fiksi Penggemar【 adp. 𝗻𝗼𝗮𝗻𝘆. + 🎨 】 Noah Urrea é um dos solteiros mais cobiçado de toda a universidade. Bonito, mau, viciante, tatuado e dono de uma incrível lábia eram uns dos básicos detalhes que o transformavam no desejo de qualquer garota que tivesse a c...