049. 𝕬𝖗𝖙

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— Adeus gesso, adeus tipoia, adeus prisão!!!! — Exclamei feliz, erguendo os braços.

— Boneca o médico disse para ir com calma! Ainda tem que continuar a fazer exercícios...— Noah correu na minha direção e abaixou meu braço com uma expressão e um toque preocupado.

Toquei no seu rosto com as duas mãos, o que não acontecia fazia cerca de uns dois a quase três meses, eu sequer sabia mais o que era sentir o meu braço sem nada pressionando o mantendo imóvel. A tipoia aliviou bastante e os exercícios mas nada se comparava a me livrar dela e não depender mais disso.

— Faz tanto tempo que eu não toco no seu rosto assim...— murmurei, deslizando devagar meus dedos de ambas mãos pelo seu rosto, subindo para o canto das orelhas até sentir as mechas do seu cabelo que agora estava pouco acima dos ombros, diferente da barba que ele havia tirado.

— Nem toco em você assim...— Murmurei, aproximando o meu rosto do seu. Noah sorriu suspirando, e percebendo que eu iria demorar sentindo ele com as duas mãos e ele iria precisar ceder a esse momento, aqui no corredor dor meu apartamento. Apertei as mechas e tornei a descer, senti seu maxilar rígido, depois os seus ombros largos.

— Boneca...o pessoal vai chegar a qualquer minuto — sussurou, contra a minha boca.

Deslizei minhas mãos por cima do tecido da sua camisa e o puxei contra meu corpo, antes de beijar ele nos lábios e agarrar o seu rosto. Afastei meus lábios segundos depois e inspirei.

— Porra, foda-se — Noah me empurrou contra a parede e agarrou meu quadril movimentando-o contra o seu corpo, subindo meu vestido para que pudesse tocar na minha pele. As suas mãos apertaram a minha bunda puxando o elástico da calcinha.

— Any...— Suspirou, descendo os seus beijos para o meu pescoço e alcançando meu colo, enquanto as minhas desabotoavam sua camisa floral, embora com uma leve dificuldade porque minha mão ainda estava estranha por causa de todo o tempo imóvel, mesmo que isso não fosse um motivo para que eu pararasse de movimenta-la como em todos os exercícios ao longo desse tempo que se passou.

Noah levantou a cabeça e me encarou, ao mesmo tempo que captando o meu olhar ele passou as mãos e braços pelas minhas pernas me pegando no colo e começando a andar comigo nos braços.

Passei minhas pernas ao redor da sua cintura e meus braços pelos seus ombros até que eu estivese segurando sua nuca e parte do cabelo, perdendo-me no seu olhar escuro e intenso que aumentava cada vez mais as batidas fortes do meu coração.

Arfei mordendo seu lábio inferior, ele me apertou contra seu corpo, um som grave escapou entre sua boca e arrepiou meu corpo despertando por completo. Ele me beijou, abaixando meu corpo para que eu sentisse a sua ereção contra o tecido da calça. Me apertei contra ele.

— Nossa a Any tem o andar todo só para ela???? Acho que vou me mudar para cá! — A voz de Lamar no corredor do elevador fez com que olhassemos para a porta e que Noah parasse de andar, ri baixinho, escondendo meu rosto contra o seu pescoço ao som do seu xingamento.

— Podemos entrar direto? — A voz da Giulia soou contra a porta.

— Claro que podemos! Eu sou estranho por acaso??? — Sam questionou, ofendido.

— Ah mas eu não quero ser mau educado, é nossa primeira vez! — Lamar retrucou.

Noah se inclinou me colocando no chão devagar, ele sorriu de lado movendo as mãos até os bolsos da calça, fitando-me com uma intensidade imensa da qual eu sentia as pernas bambearem e o ar se tornar mais difícil.

A campanhia tocou. Mordi o canto da boca enquanto caminhava até a porta e esticava o braço abrindo a porta e me deparando com os três debatendo sobre ter apertado a campanhia ao invés de sair entrando.

Bad Drug ⁿᵒᵃⁿʸOnde histórias criam vida. Descubra agora