35 | Igual a você

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Pov narrador





Com a grande luz do sol é o silêncio enorme naquele quarto de hospital, a menina encontrava-se sentada em uma cadeira segurando firmemente as mãos da namorada, convivendo apenas com os próprios pensamentos... tentando entender tudo que havia acontecido.

A sereia estava ao lado da cama de hospital sentada em sua cadeira, ainda tentando entender o quê havia acontecido antes de Yoko ter ficado inconsciente, pensava em um milhão de respostas, mas nunca encontrava nada, e mesmo assim tentava acalmar-se. Com toda certeza Divina queria chorar mas se segurava, para não fazer isso que seria difícil demais parar depois... Sua mente ainda estava presa naquele momento em que viu a namorada sendo levada para a ambulância em um maca...

Acho que ela nunca conseguiria apagar aquilo de sua memória, seria bastante difícil aguentar... é por algum motivo ela sentia que nada havia acabado ainda.

Enquanto continuava em silêncio olhando para o rosto da namorada, Divina apertou a mão da mesma desejando que Yoko pudesse acordar logo é explicar tudo, parte por parte.

Entretanto alguém lhe removeu de seus devaneios, quando um homem alto usando um óculos escuro, é tendo um terno bastante caro em seu corpo... entrou no quarto e olhou para a sereia que nem se importou em olhar para o homem atrás de sí.


— Essa menina só me causa problemas... — Com os braços cruzados ele disse olhando para a vampira


Mas eles estranhou aquela aproximação das duas, que Divina não se importava com a presença dele... na verdade ela não estava nem ouvindo o quê ele dizia, que Yoko parecia tomar toda sua atenção... mesmo que estivesse dormindo.

Mudando a direção da sua visão, notou que a sereia segurava a mão de sua filha, então agora sim ele ficou curioso com quem seria aquela menina.



— Quem seria você? — A sereia ignorou completamente o homem que franziu o cenho aproximando-se da cama da japonesa — Com licença... — Ele tentou tocar na beira da cama perto do pé de Yoko mas Divina segurou o pulso do homem que surpreendeu-se

— Não toque nela... — Finalmente olhando para o mais velho ao seu lado Divina perguntou proibindo o mesmo de se aproximar da namorada — Quem é você?

— Eu perguntei a mesma coisa segundos atrás. — No mesmo momento o homem arqueou uma sombracelha e Divina semi-cerrou os olhos — Respondendo sua pergunta, eu sou o pai dela... — Apontou para Yoko na cama é Divina soltou o pulso do homem rapidamente

— Meu Deus, me desculpa!

— Tudo bem. — Ele suspirou olhando para sua filha é Divina fez o mesmo encarando a namorada — Não me explicaram o quê aconteceu com ela, apenas falaram que uma colega da escola mordeu o pescoço dela.

— Sim... foi isso que aconteceu senhor — Respondeu o mais velha que cruzou os braços vagarosamente

— Quem foi a menina que mordeu o pescoço dela? Você poderia me informar?

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