Capítulo 16

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Ele é um limite proibido

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Ele é um limite proibido.

Eu quero ultrapassar esse limite, mesmo que amanhã eu me arrependa disso.

Eu o quero. E quero muito.

— Você entende o que está dizendo? — Bernardo ainda estava em transe.

Sorri de canto, pronta para dar o próximo passo. Então ergui meu queixo e fitei seus olhos escuros, deixando-o saber que desistir não é uma opção. Depois, movi meus orbes, olhando bem fixamente para sua boca avermelhada, desejando mais que tudo pular em seu colo e beijá-lo até não ter mais fôlego.

Bernardo arqueou uma sobrancelha quando sussurrei de uma maneira sensual:

— Sim, eu entendo — mordiscando meu lábio, só para provocá-lo.

Ele se aproximou lentamente, mas de uma forma tão confiante e dominadora, que me vi dando passos para trás. Bernardo não parou até me prender entre seu corpo e a pia da cozinha, fazendo com um suspiro afetado escapasse por ente meus lábios.

Meu corpo se aqueceu com a lembrança daquele dia, de como toda essa sua imponência me deixou fraca e quente. Do seu peito forte pressionado sobre mim. Da textura macia de sua boca carnuda.

Engoli com dificuldade, assim que a os olhos amendoados se fixaram nos meus. Ele parecia estar prestes a me devorar viva, e tremi, arrepiada, quando seus dedos tocaram em meu queixo. Então, o idiota, que não sai de meus pensamentos, fez a merda do olhar triangular, sorrindo em seguida como um cafajeste que sabe driblar uma mulher.

Eu nesse caso.

Meu coração estava batendo tão acelerado, que podia ouvi-lo ressoando em meus ouvidos. O moreno sabe intimidar uma mulher.

— Sabe o que dizem sobre brincar fogo, Camilla. Isso é um aviso — murmurou a centímetros dos meus lábios.

Ele soltou meu queixo e se afastou depressa, deixando-me completamente imóvel e ofegante.

Suas palavras fizeram minhas entranhas se contorcerem, agitadas com a percepção que me tomou. Ele me quer, só está com medo disso.

— Talvez eu queira me queimar, Bernardo.

O moreno se deteve, de costas para mim.

— Só comece essa merda se estiver disposta a ir até o fim — se virou, seus olhos ainda mais escuros e brilhando desejo. — O que vai ser?

Sorri, uma satisfação deliciosa me tomando.

— Vamos até o fim. É isso o que eu quero.

— Se sairmos daqui não tem volta. Sabe disso, não é? — mordi meu lábio inferior, sentindo uma quentura gostosa se alastrando por meu corpo e terminando na minha boceta que pulsava de desejo por ele.

— Precisa saber que sou determinada, Bernardo. Quando decido algo, nada me faz voltar atrás.

Ele sorriu de canto, se aproximando novamente.

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