Capítulo 9

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Eu sou um grande filho da puta!

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Eu sou um grande filho da puta!

Tinha uma ruiva deliciosa a meu lado, praticamente se jogando para cima de mim, e, ainda assim, meus olhos traiçoeiros não paravam de fitar a morena linda sentada no bar, rindo com sua melhor amiga, enquanto bebia seu terceiro drink.

Que porra, eu não deveria me sentir assim: tão atraído por ela.

— Você é muito bonito, sabia?

Desviei meus olhos, voltando a prestar atenção na ruiva, e sorri.

— Penso o mesmo de você.

— Modéstia à parte, mas sei que sou uma mulher perfeita. — arqueei uma sobrancelha, achando engraçada sua fala.

Como Manuela diria: isso que é amor-próprio, viu?

— O que faz da vida, senhorita perfeita? — ela segurou a manga da minha camiseta entre seus dedos magros, mordendo seu lábio inferior, enquanto fitava-me. E por algum motivo o geste me incomodou, por isso afastei sua mão.

— Não trabalho com nada, meu entretenimento é ser bonita e mostrar isso ao mundo.

Precisei segurar minha vontade de rir, não pela resposta, mas sim pela expressão prepotente em seu rosto.

— Suponho que use a internet a seu favor, então.

— Sim, sou muito famosa no Instagram. Se quiser me seguir o user é: arroba Cat Matarazzo.

— Claro, eu vou seguir.

— Ótimo, agora se pudermos ser bem diretos... Quero que me arranje aquela garota de cabelo cacheado que estava aqui.

Arregalei meus olhos, tentando processar sua fala.

Eu ouvi direito?

— Você é lésbica? — perguntei, ainda em choque.

— Sou bi festinha. E ela é, uma gata, eu seria muito idiota se não notasse. — suspirou, sorrindo de maneira devassa. — Vai me ajudar? Eu sou boa de lábia, posso até convencer aquela mulher que tanto olha a te dar uma chance.

Voltei a arregalar meus olhos. Pelo visto não fui nada discreto.

— Ela tem noivo.

Um sorriso muito malicioso se abriu no rosto da tal Cat, deixando-me com medo.

— Olha só o que temos aqui... um comedor de casadas.

Ah não, era só o que me faltava. Já não basta a porra da minha mente, ainda viria essa modelete me zoar?

— Não sou comedor de casada. Só avisei que ela é comprometida. — defendi-me.

— Ok, mas ainda sim quer ela. Para mim isso está bem claro.

Revirei meus olhos e bufei.

— Não quero, não.

— Sim, você quer!

Obra do Destino - Série Obras Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora