+18| Romance proibido| Amizade colorida| Fast burn| Soulmates
CAMILLA é uma mulher encantadora e, como muitos dizem: uma romântica incurável. Em seu sonho de conseguir um amor sólido e mágico, a produtora de moda fica noiva de um homem aparentement...
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Estou confuso pra caralho. E adivinhem? Sim, é por culpa da Camilla.
Do dia para noite eu não consigo mais manter meu pau duro, e tudo isso por uma noite de sexo que, com certeza, nunca mais vai se repetir?
Ou melhor dizendo, por uma noite de sexo que não deveria ter significado nada.
Porra, existem tantos caras no mundo, por que logo comigo?
A verdade é que estou tão puto com essa situação, que preferi evitar vê-la. E agora posso ter perdido minha amiga, porque a magoei e sei disso. Mas, porra, tentem me entender. Deveria ter sido apenas sua vingança calculada para magoar o Vitor, um caso de uma noite, e no fim quem se fodeu fui eu.
Primeiro, por ter gostado mais do que deveria, e segundo, por agora estar com este problema idiota.
O que me deixa um pouco aliviado, no entanto, é saber que hoje é sábado, e isso significa uma nova tentativa. Não me julguem por isso também, preciso esquecer que ela já esteve em minha cama.
Depois do que tivemos, cheguei a difícil conclusão de que a diaba estragou tudo para mim, pois tentei sair com uma mulher na quinta e outra na sexta, e com as duas eu brochei. Isso é tão frustrante. E porra, nunca aconteceu antes, por que só agora?
Cada vez que penso, mais e mais raiva eu sinto. Não é justo que as coisas se desenrolem dessa forma. Eu gosto de sexo, não posso virar um celibatário e muito menos viver batendo punheta como um adolescente na puberdade. Eu sou melhor que isso, muito melhor. Mesmo que eu tenha recorrido a esse método dias atrás.
Talvez se eu for ao médico isso se resolva, mas tenho quase certeza que ele interpretará como disfunção erétil e me recomendará Viagra, que, com certeza, não é a solução para o meu problema. Então talvez seja melhor eu conversar com meu terapeuta, ele pode me ajudar com isso. Ver de um ângulo que talvez eu não esteja vendo.
A ideia muito me agradou, portanto, liguei para ele:
— Bom dia, Sr. Thompson. Está disponível agora? — disse em inglês.
— Sim, mas vou querer um adicional por isso. Já viu que horas são? — não contive a minha risada.
Apesar da pequena diferença de fuso, em Orlando ainda está de madrugada. Por isso entendo seu surto, e se não fosse realmente urgente, eu não teria ligado.
— Desculpa, mas estou com um problema muito sério — contei, respirando fundo.
— Qual, Bernardo?
— Não consigo transar. Existe o tesão, porém meu pau não colabora e acabo brochando. — Desabafei, frustrado. O som de sua respiração ecoou em meu ouvido.
— Certo. E já tentou ir em um urologista? Talvez ele te ajude com isso.
— Não estou com disfunção erétil! — guinchei, quase gritando, mas me contive por estar no trabalho. — Isso começou depois que dormi com uma mulher proibida para mim.
