Capítulo 34

3.3K 291 15
                                    

Adivinhem a minha cara, quando Vinícius apareceu na minha casa as 11h da manhã com um sorriso tão grande em seu rosto, que poderia facilmente iluminar a cidade inteira? Exatamente, quase tive um treco

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Adivinhem a minha cara, quando Vinícius apareceu na minha casa as 11h da manhã com um sorriso tão grande em seu rosto, que poderia facilmente iluminar a cidade inteira? Exatamente, quase tive um treco.

Acho que estou fodido de verdade, sendo bem sincero.

E agora estou aqui, fazendo sala para esse puto, apenas de cueca, deixando visível meu peito e costas cheio de marcas, e com um medo desgraçado da Camilla acordar e descer para me procurar.

Sei que uma hora vou precisar contar, mas não quero que seja hoje e nem nessas circunstâncias. Já planejei como vai ser, e definitivamente não é assim.

Soltei uma grande lufada de ar, preparando-me para ouvir, seja lá, o que meu amigo tenha a dizer, sem ânimo nenhum. Estou de mal humor, um pouco puto por ele não ter avisado nada antes, simplesmente ter aparecido aqui a essa hora.

Vini só pode ser doido...

— Anda, fala logo, já que atrapalhou meu sono — disse, emburrado.

— Está estressado, Bezito? — Revirei os olhos, com seu tom zombeteiro. — Pelo visto a noite foi bem agitada, hein.

— Talvez tenha sido.

Na verdade, foi sim. Eu e Camilla só paramos quando não existia mais nenhum pingo de energia em nossos corpos. Porque adoro levá-la ao extremo, extrair cada orgasmo potente de seu corpo. Adoro dar prazer a ela, é isso. Fico obstinado em não deixar nada passar e só descanso quando consigo.

— Você anda meio sumido, Be. O que aconteceu?

— Nada, ué. — Dei de ombros. — Apenas um pouco ocupado com o trabalho. — Vinícius arqueou uma sobrancelha em descrença.

— Trabalho sei...

— Também faço outras coisas, mas no geral é só o trabalho — expliquei.

Meu amigo ficou me encarando por alguns minutos, avaliando meu rosto, então finalmente disse:

— Você ainda está na mesma: solteirão? Ou existe alguém na cena? Uma mulher proibida talvez.

Indignação tingiu meu rosto, mas disfarcei, olhando-o como se não tivesse sugerido o que sugeriu.

— O que quer dizer com "uma mulher proibida"?

— Você sabe de quem estou falando — disse como se fosse óbvio. E é mesmo, mas prefiro fingir que não. — Aquietou finalmente?

— O que te faz pensar que aquietei? — indaguei, verdadeiramente curioso.

— Rosa me disse que não parou em casa essa semana e que viu vários produtos de mulher no seu banheiro.

Arregalei meus olhos por um momento, não acreditando que minha madrinha tenha sida tão fofoqueira assim. Tudo bem que não escondi nada, e é de se desconfiar quando se mantém um padrão de vida tão bem definido, como eu.

Obra do Destino - Série Obras Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora