Boys don't cry

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Will






— O que foi? Fiz algo errado?

— Não. Que tal se usarmos a banheira? — Nate me pergunta, e me deixa cheio de expectativas.

— Agora? — pergunto, balança a cabeça, e sorrio. — Então, vou ligar a torneira para encher a banheira...

— Assim você quebra qualquer momento romântico nosso, Wirakan!

— Desculpe, mas a banheira tá vazia, e tem que encher primeiro. — digo, me afasto, ligo a torneira, me viro em sua direção. — Pronto, enquanto isso a gente pode continuar de onde parou...

Nate balança a cabeça em negação.

— Você quebrou o momento romântico, Wirakan!

— Por que tá me chamando assim?"

— Porque é o seu nome, e eu acho bonito!

— É mesmo? — pergunto, me aproximo dele, que me encara com um sorriso. — Não me olha desse jeito!

— Por quê?

— Porque eu vou te beijar até você ficar louco!

— Não me diga, Thirasak! Eu prefiro quando você me beija até eu ficar duro... — diz, se aproxima ainda mais, me empurra levemente até a pia, e sorri mais uma vez.

As palavras de Nate me deixam atônito, ele não costuma ser assim tão cheio de provocações. Pensando bem, durante nossa primeira vez, ele fez e disse algumas coisas que me fizeram desconhecê-lo. Sua boca encosta em minha orelha.

— O que foi, Coelhinho? O gato comeu sua língua? — assim que pergunta, sinto em seguida sua língua passando suavemente pela minha orelha.

Isso é motivo suficiente para me deixar desestabilizado. Sinto um calor a percorrer meu corpo. Encaro seu rosto, e seu olhar intimidador está ali diante de mim, e eu apenas balbucio.

— Nate...

Seus lábios encostam-se aos meus, e os mordisco, enquanto sinto suas mãos acariciarem meus cabelos, e as minhas apertarem suas costas. Intensifico minha investida em seus lábios, nossas línguas se envolvem, o beijo vai ficando intenso, não sinto mais sua mão em meus cabelos, elas desabotoam minha camisa, rapidamente, acariciam meu peito e sua boca se desprende da minha, e toca em meu pescoço, me fazendo estremecer.

Ele para, olha para mim.

— Pensando bem, eu quero na cama. Desliga a torneira, e deixa a banheira para depois!

— Agora, foi você que quebrou o clima de romance!

— Do modo que estou, e a minha imaginação, vai ter clima de romance e sexo pra todos os dias que passarmos aqui, Will!

[...]


Sentir sua boca tocando meu corpo, me faz arrepiar, estremecer, e sentir o que faz com meu pau, é uma sensação que me deixa fora de mim. Ele me faz desmanchar em gemidos, principalmente quando percebo que já não posso mais aguentar.

— Nate, eu...

Não consigo terminar de falar. Apenas sinto o prazer tomar conta do meu corpo. Meus olhos estão fechados, respiração ofegante, mas sinto o peso de seu corpo deitar ao meu lado. Abro os olhos, olho para o lado, e seu olhar intenso está sob mim.

— E aí, gostou?

— É claro que eu gostei, mas achei que iríamos até o fim!

— Deixa de ser apressado! Primeiro vamos tomar um banho relaxante naquela banheira, jantar em algum restaurante da ilha, andar pela praia, e por último voltamos, e terminamos a nossa noite com muitos beijos, suor e gemidos. O que você acha?

BOYS LOVE BOYSOnde histórias criam vida. Descubra agora