Saudade de você

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Will

 

Provavelmente seria louco se dissesse que não queria subir, e como não sou, óbvio que subi. Controlamos nosso desejo abrasador dentro do carro, depois que ele disse que estacionasse dentro da garagem do prédio. Também nos controlamos dentro do elevador, afinal, ele tem câmeras. Quando colocamos nossos pés dentro do apartamento dele, fomos tomados pelo desejo que tanto controlamos, e eu sinceramente, não sei como chegamos ao quarto.

As nossas roupas estão jogadas pelo chão. Ele tira a última peça que falta, a cueca, e eu o puxo de volta para cima de mim. Nate me olha com curiosidade, e antes que eu tome sua boca novamente, ele fala.

— Will, eu não me preparei, eu...

— Não se preocupe, antes de sair do estúdio, eu tomei banho e me preparei, tá?

— Quer dizer que você já estava pensando nisso, Coelhinho? E aquela história no carro, foi uma cantada barata?

— Até parece que você não também tava a fim, Gatinho!

Assim que falo, ele toma minha boca com vontade. Uma de minhas mãos agarra seus cabelos, enquanto a outra acaricia suas costas. Sua boca se solta da minha, e sinto leves mordidas no queixo, beijos pelo rosto, até ouvir sua voz como um sussurro em minha orelha.

— Estou desesperadamente a fim de ter você... Como senti sua falta, Coelhinho! — diz e em seguida vai descendo até meu pescoço, e isso vai me consumindo por completo.

Nate Continua sua aventura pelo meu corpo, sua boca vai trilhando por meu peito, meu abdome, e depois volta até meus mamilos. A ponta da sua língua passa levemente por cada um deles, e eu gemo desesperadamente. Ele desce mais um pouco até chegar diante do meu pau e passar a ponta da língua, para e me olha, e uma corrente de desejo se espalha por todo o meu corpo, sinto que vou entrar em combustão. Ele passa a língua mais uma vez, fecho os olhos em delírio, e em seguida sinto meu pau em sua boca, e me desmancho em gemidos.

Porra, como senti falta disso!

Eu deixo tudo sob o seu comando, no ritmo dele, e meu namorado sabe o que faz com sua boca, na verdade nós dois aprendemos a fazer isso muito bem, pois se bem me lembro, ele nunca tinha transado com um homem antes de mim. Não demora muito para que eu goze, e meu corpo fica relaxado demais. Abro os olhos, e ele está ao meu lado, me olhando, sorrindo satisfeito.

— Eu senti falta disso também, Coelhinho?

— O quê?

— Sua cara de satisfação depois de gozar!

— Ah... Quê? Como assim, Nate?

— Você faz uma carinha de Coelhinho satisfeito, abre levemente a boca em um pequeno sorriso, que dá pra ver apenas os seus dentes de coelho!

— Deixa de ser bobo, Nate! — digo, viro meu corpo para o lado dele. — Vamos continuar? Eu quero pelo menos três...

— O quê? Você vai aguentar?

— É claro!

[...]

Eu gosto quando sou o top, mas também gosto quando sou o bottom, sinto prazer em ambas as posições, e principalmente quando Nate usa seus dedos, como agora, e toca o lugar certo, a próstata. Sinto-me nas nuvens quando seus dedos tocam esse ponto de prazer intenso, e para completar ele aperta forte minha coxa, e seu beijo parece querer foder a minha boca. Apenas me derreto em gemidos, entretanto, quero mais, quero seu pau em mim urgentemente.

— Nate, me fode logo, por favor!

Ele retira os dedos, e me olha curioso.

— Já? Mal começamos! — fala e sorri.

— Deixa de graça, e vem logo!

— Nossa, você tá autoritário demais!

— O que você quer? Eu tô a mais de um mês sem transar! — respondo e ele lança um olhar sedutor.

— Calma, Coelhinho, eu vou realizar o nosso desejo!

Assim que diz isso, ele estica o braço para pegar uma embalagem metálica, eem seguida coloca o preservativo, e se deita sob mim novamente, olha para mim, e sinto seu pau me tocando. Nate beija minha boca mais uma vez, e em seguida vai se instalando dentro de mim aos poucos, até entrar de vez. Ele continua me beijando, acariciando meu cabelo, e a aquelm seguida coloca o pres
dor aguda vai passando, respiro fundo, e aperto minhas pernas em volta de seus quadris, e esse é o recado que ele precisa para se movimentar dentro de mim.

Ele sabe o que fazer. Aprendemos juntos, embora ele tenha mais experiência do que eu, com mulheres, mas não é a mesma coisa, como ele mesmo me confidenciou, teve que aprender. O sexo foi um aprendizado para ambos, e a forma como nos comportamos um com outro durante o ato sexual é a prova disso. Seus movimentos sempre começam devagar, vão aumentando aos poucos, até eu dizer que quero mais forte.

 Ele passa levemente a ponta da língua em minha orelha enquanto me fode com mais força, sinto que vou desintegrar de tanto prazer. Ele diminui o ritmo, se levanta um pouco, e segura o meu pau, que está mais duro que pedra, ele sabe como me deixar louco, me masturba e me fode ao mesmo tempo. Solto gemidos desesperados, e peço aos céus que os vizinhos não escutem.

Quando finalmente gozo, Nate solta o meu pau, e aumenta a velocidade de seus movimentos dentro de mim, não demora muito para que ele também se desmanche em prazer, sai de dentro de mim, deita ao meu lado, e me puxa para um abraço. Ele me aperta junto ao seu peito, e beija minha testa. Olho para ele, e vejo lágrimas em seus olhos.

— O que foi, amor? — pergunto e acaricio seu rosto.

— Saudade. Saudade que eu tava de estar assim com você, numa bolha só nossa, sem ninguém pra atrapalhar...

— Eu também tava morrendo de saudade! Foi tão difícil ficar longe de você... Não faz mais isso, não me afasta de você, tá? —  digo e beijo a ponta do seu nariz.

— Eu te amo, Will! Eu te amo muito, e prometo que não vou me afastar de você! —  diz, e me abraça ainda mais, e eu sinto seu coração batendo na mesma frequência que o meu, na frequência do amor que sentimos um pelo outro.

BOYS LOVE BOYSOnde histórias criam vida. Descubra agora