Pesadelos

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Mary Jackson:

Estava sentindo uma dificuldade imensa para respirar, o meu pulmão estava mais pesado que o normal.  tinha alguma coisa no meu nariz, que incomoda para caralho.

Minhas pálpebras estavam pesadas, e minha cabeça latejava. Meus ouvidos estavam doendo e bem sensíveis.     

Estão tão sensíveis, que eu aposto conseguir ouvir  uma pena cair ao chão, e mesmo assim iriam doer os meus tímpanos pelo impacto.

Com minhas pálpebras estavam pesadas,tive um pouco de trabalho para abrir os meus olhos. Assim que conseguir abri-los devagar,a claridade do local onde estava, começou a arde-los.

Tentei puxar meu braço, para pôr na frente dos olhos, e senti uma pequena fisgada. Fechei meus olhos novamente para protegê-los da claridade.

Como não consegui enxergar,vou ter que escutar o que está acontecendo ao meu derredor.

Já estava ouvindo sussurros antes, mas não me interessava. Afinal de contas,não estava reconhecendo aquela vozes.

Mas logo parei para prestar atenção, e era uma voz bem longe,mas parecida com a do Erik.

A outra voz extremamente fina e enjoada, ela era feminina, não demorou muito para mim descobrir de quem era.

Camila...

- Obrigada por trazer as minhas coisas e da Mary - disse Erik em um tom de voz seco.

- Que nada primo,  é um prazer ajudar você e a minha priminha - Ai meu Deus só de ouvir essa voz me dá enjoo.

Em falar de enjoo, como é que tá o meu bebê?

- Claro - respondeu Erik

Logo em seguida o silêncio se fez presente no local. Durou mais ou menos uns 5 a 6 segundos.

- Você está bem primo? - perguntou - parece distante, cansado, tenso.

- Estou bem sim Camila - respondeu rude - só fiquei chateado, porque pedi para nona trazer, e ela mandou você.

Pelo seu tom de voz na frase dita, eu reconheço que não é verdade.

Sim,reconheço que ele também está chateado, pelo mesmo motivo anterior.Mas é por outra coisa também.

- Oh não, não fique chateado com a Dona Regina - interviu com aquela vozinha cínica irritante - eu me ofereci para trazer, porque ela estava cheia de coisas para fazer em casa.

- Fui eu que me ofereci para ajudar - disse - Afinal também estou preocupada, como bebê está? - como se a vadia se interessasse, verdadeiramente na verdade,na situação do meu filho.

- O meu filho está ótimo,graças a Deus - pelo o tom de voz, ele parecia insuportável, e querer encerrar essa conversa - só perdeu alguns nutrientes, está um pouco a baixo do peso, mas a Mary e ele  vão recuperar.

Oh meu filho está bem...oh meu Deus,obrigada...

- O bebê sobreviveu? - o seu tom de voz era incredulidade.

Ela tá incrédula,como se não acreditasse na sobrevivência minha e do meu bebê.

- Claro, porque não sobreviveria - perguntou.

- Por nada - sentir raiva em sua voz.

- O meu filho forte igual a mãe....

- E pelo jeito, também é batalhador como o pai.

E mais uma vez, o silêncio se mostrou presente no local.

- Bom.... - Camila quebrou o gelo -  sobre o meu baile beneficente, irei remarcar a data, assim você poderia comparecer e me apoiar.

 Saboroso VenenoOnde histórias criam vida. Descubra agora