Saboroso Veneno

Salto alto na ferida

Atenção.
Oi amores, esse capítulo pode conter  cenas de violência. Se não gosta desse tipo coisa por favor, pule o capítulo. Obrigada pela compreensão❤

Erik Hathaway:

- Mas é claro - respondo observando Mary se aconchegar, Pelo menos tentar se aconchegar na cadeira.

Ela deveria me deixar levar-lá para um dos quartos para descansar, mas ela é teimosa. Espero que nosso bebê não herde essa teimosia dela.

- É por onde vamos? - Pergunta Nicolas vindo para perto de nós.

Vou em direção à mesa que está cheia de facas, alicates, alguns pedaço de Ferro e entre outras coisinhas.

Pego um pedaço de Ferro bem generoso e com certeza é pesadíssimo, Que tal começarmos com um ferro em brasa enquanto  desfiro alguns golpes?

- Nicolas? - chamo.

- Sim?

- Esquenta isso para mim.

Saindo de seu lugar Nicolas começa a acender a lareira, enquanto eu pego uma faca e volto para meu lugar inicial.

Chegando em frente ao rapaz amarrado a cadeira, ele ergue seu olhar para o meu rosto com ódio e depois dar um sorriso de deboche.

Ah com certeza vou adorar tirar essa sorrisinho ridículo da cara dele.

- Bom. Hoje eu estou generoso, vou ser gentil com você. Me diz quem mandou aquele ataque a festa da minha prima, e eu te dou uma morte rápida.

- Foda-se - cospe com ódio.

Insolente.

- Quanta ignorância - digo - esta faca está afiada? - pergunto para Henrique.

O vi abrir a boca para responder, mas logo é empurrado para o lado, e Mary aparece em seu lugar.

- Mary? - digo sem entender - volta pra lá - ordeno.

- Não - diz - tô legal aqui.

Seu rosto está sem nenhuma expressão, literalmente nada.

Percebi que seus olhos estão fixados na ferida aberta na perna do rapaz a sua frente.

É um pequeno buraco aberto por uma bala.

Mary ergue o vestido mostrando  sua bela cocha, me dando um pouco de tesão, mas logo ergue a pena mostrando o salto, levanta a perna devagar e colocar o tacão na ferida. Fazendo o homem jogar a cabeça para trás, gritando de dor, sua respiração fica ainda mais ofegante. 

Dessa vez eu abro um sorriso.

- Então. . . - colocar mais um pouco do seu salto na ferida, ele fica cada vez mais tenso e pálido. Sua ferida começou a sangrar mais ainda. -  meu namorado pode até estar um pouco generoso e paciente contigo, mas vou logo informá-lo que não estou nem um pouco paciência, e quem dirá generosa? Então abre logo essa merda que você chama de boca e fala quem foi maldito que mandou aquele  tiroteio para festa daquela vadia - diz entre os dentes.

-  Fo-da-se - soletrar o indivíduo amarrado.

- Fala sério - diz ainda sem nenhuma expressão no rosto - não é possível que você só fale isto. Vamos, me ajude a te ajudar - vejo que ela está a penetrar ainda mais o salto dentro da ferida.

- E se eu não ajudar? - pergunta o rapaz em desespero.

- Olhaa, ele fala mais coisas além de Foda-se. Que bonitinho. - debocha ainda sem expressão. - Bom se você não ajudar eu arranco o seu pau e enfio sua goela a baixo. Depois enfio uma faca nesse teu rabo.