Ataque

52 8 37
                                    

Mary Jackson:

O barulho alto dos tiros, me assustavam. Os gritos ficam cada vez mais altos e próximos.

Minhas mãos começaram a suar, meu corpo começou a tremer, minha respiração se pôs a falhar, senti os meus olhos lacrimejarem.

Acho que estou tendo um ataque de pânico.

O barulho dos tiros ecoavam cada vez mais altos e próximos.

- Erik, que está acontecendo? -perguntei segurando as lágrimas.

Olhando para ele, seguir com o meu olhar o movimento de suas mãos, que desceram até a sua cintura, de lá retirando uma arma, e a carregando com algumas balas.

- Não sei exatamente - diz - pode ser um ataque, um roubo, um Sequestro...

O meu pai celestial.

Senti as lágrimas descerem pelo meu rosto, e os desespero saindo do meu peito, logo comecei a chorar assustada.

Se controla mulher.

- Como assim um ataque? - disse chorando.

- Bom,eu tenho vários inimigos - começou - tanto como Erik, tanto como Thomas.

Isso é verdade, muito difícil encontrar alguém que não tenha inimigos.

- Meus tios têm inimigos, Camila tem inimigos, Rafael tem inimigos. Resumindo todo mundo aqui tem inimigos, pode ser um ataque por qualquer um daqui Mary.

Finalmente olha para meu rosto, e nota a minha expressão assustada, seu rosto suavizou um pouco.

Levantando uma mão devagar, para não me assustar mais ainda, coloca em minha bochecha, fazendo carinho na mesma.

- Eii... - sua voz estava calma e Serena - não chora, vai fica tudo bem. Eu tô aqui.

Dito isso comecei a chorar ainda mais, meu Deus. Porque estou tão sensível desse jeito?

- Mary, você não pode passar esse tipo de.... - parou de falar, como se pensasse no que diria - sentimentos,você está grávida, pode afetar o nosso bebê.

Mas o barulho de tiros ecoaram pelo ambiente me assustando ainda mais.

- Eu sei.... - disse em meio do choro e soluços.

- Olha, eu vou abrir o caminho, para Henrique lhe tira daqui - ele pronuncia as palavras tão rápido, que não conseguia prestar atenção - eu volto pra você assim que possível.... você não... vocês.. - disse abrindo um sorriso bobo.

Como assim abri o caminho? Ele vai sair de perto de mim? Como assim ele vai voltar para mim? Como assim me tira daqui? E ele? Ele vai ficar aqui nesse inferno?

Dito isso, tentou sair debaixo da mesa. Mas eu o puxei de volta pelo braço.

O prendendo contra o meu corpo, abracei sua cintura, e comecei a chorar em seu pescoço.

- Não - disse - você não vai abrir porra nenhuma - eu chorava cada vez mais, estou descontrolada - você vai fica aqui. . . Aqui comigo.

Senti suas mãos em meu rosto, e uma delas estavam no meu queixo, tentando erguer minha cabeça para fixar nossos olhares.

- Minha bela adormecida, olha para mim - pediu com a voz suave - olha para mim.

Erguer minha cabeça devagar, com um pouco de dificuldade, mas não consegui enxergar direito. Pois meus olhos estavam embaçados de tantas lágrimas.

 Saboroso VenenoOnde histórias criam vida. Descubra agora