11. Casinha Na Árvore

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Han Jisung



— Minho...? — Perguntei um pouco confuso ao que passamos da entrada da grande mansão.


— Eu quero te mostrar uma coisa. — Me olhou intensamente e eu senti um arrepio percorrer minha espinha.


— Que seria...?


— Você é bastante curioso. — Riu.


— E você ama fazer suspense. — Debochei.


— Sim. Quando se faz suspense logo depois vem a surpresa. — Riu e eu continuei a olhar pela janela do carro avistando uma grande árvore.


— Sério mesmo que você tem uma casinha na árvore? — Fiz uma careta mas ainda surpreso.


— Sim, eu gostava de brincar com a Sophia dentro dela.


— Ela não pode ser chamada de casinha, olha o tamanho dessa coisa! — Gesticulei exageradamente.


— Vamos até lá! — Abriu a porta do carro e esperou que eu saísse também.


— Cavalheirismo da sua parte mas... — Abri a porta do lado contrário e ri de sua expressão.


— Você adora contrariar.


— É meu grande talento. — Sorri debochado.


— Talento dispensável. — Fez um bico e eu tive que rir.


Mesmo tendo uma pose intimidadora e o fato de ser um alfa, Minho parecia ser carinhoso e doce.


Espera, o que eu estou pensando?


— Vem, quero te mostrar como é! — Entrelaçou os dedos nos meus e eu me afastei de abrupto, ainda um pouco atordoado. — Fiz alguma coisa errada?


— Não, é que... — Abaixei minha cabeça me sentindo um pouco envergonhado.


— Oh! — Pareceu entender e me deu um olhar desapontado. — Me desculpe, Hannie! Foi um reflexo, eu não sei o que estava pensando.


— Não tem problema, eu só... — Suspirei. — Não estou acostumado, sabe?


— Eu sei. — Passou as mãos nos cabelos, olhou para os lados parecendo um pouco sem graça.


Começou a andar em direção a grande casa na árvore e eu o acompanhei.


— Isso é seguro? — Fiz uma careta ao ver a escada quase caindo aos pedaços.


— Bem, eu não... — Se apoiou na escada fazendo com que a mesma quebrasse e eu ri de sua expressão assustada. — É... — Estreitou os lábios. — Não é seguro.


— Isso foi muito engraçado! A sua cara foi... — Ri sentindo minha barriga doer e meus olhos se encherem de lágrimas. — Faz de novo! Faz de novo! — Pulei alegremente, mas parei assim que o mesmo ficou me analisando com um sorriso no rosto.


— Queria ter uma câmera aqui. — Sorriu mostrando os dentes.


— Para! — Ele se assustou.


— Com o que?


— De fazer... Isso. — Apontei para seu rosto.


— Eu não estou fazendo nada. — Se defendeu e riu em seguida.


— Está sorrindo! — Cruzei os braços.


— Oh, finalmente meu sorriso te conquistou. — Deu um sorriso presunçoso.


I'm Not Good Enough | Minsung | Gêmeos Han ✔Onde histórias criam vida. Descubra agora