Han Jisung
— Pare de rir! — Mandei dando um leve tapa em seu braço.
— Desculpe, Hannie! — Se levantou de cima de mim. — Você corado é engraçado e ao mesmo tempo adorável. De qualquer forma, desculpe pelo meu pai. Ele disse isso justamente para te deixar sem graça.
— Acho que qualquer um ficaria corado depois dessa situação vergonhosa. — Bufei e Minho sorriu divertido.
— Eu não fiquei.
— Normal, você não deve ter vergonha de nada, muito menos de ser quase pego e de ser alvo de zoação do próprio pai. — Revirou os olhos.
— Vamos descer, Hannie. — Agarrou meu braço e me prensou contra a porta.
— Ia ser bem mais fácil sair daqui se você não estivesse me segurando. — Disse com a minha voz tomada pelo nervosismo mais uma vez. Minho chegava com o rosto cada vez mais perto do meu.
— Antes eu preciso fazer uma coisa. — O observei lamber os lábios lentamente.
— Minho, acho melhor... — Fui interrompido pelos lábios do mesmo sendo pressionados contra os meus. E mais uma vez aquela sensação estava presente.
— A janta já vai ser servida! — Ouvimos o pai dele avisar do lado de fora do quarto fazendo Minho bufar audível. — Desculpe, não faço mais. — Se afastou da porta ainda rindo.
— V-vamos descer l-logo. — Desviei de seus braços e abri a porta. — Você não vem?
— Eu vou no banheiro. Se quiser ir na frente, fique à vontade. — Assenti e desci as escadas.
...
— Então você é o tal Jisung... — O homem me cumprimentou assim que eu desci pelas escadas.
— Sim. — Respondi um pouco sem graça.
— Seu rosto me é familiar. — Me analisou da cabeça aos pés cuidadosamente. — Qual seu sobrenome, jovem ômega?
— Han. O senhor já tratou de negócios com o meu pai. Han Mark.
— Sim, seu pai é um homem de visão e boas idéias. — Sorriu simpático mas algo em seu sorriso me fez duvidar de seu apreço por meu pai. — E a sua mãe? Nunca tive a honra de a conhecer. Mark nem a mencionou em algum jantar. Eu só conheci sua ex mulher, mas... Não sei mais nada sobre sua vida desde então.
— Minha mãe faleceu à alguns anos. — O alpha a minha frente adotou uma expressão de pena e culpa quase que imediatamente.
— Me desculpe. Eu realmente não sabia, não queria te deixar desconfortável. — Se desculpou sem jeito. Algo em sua expressão pareceu mudar drasticamente. — E qual era o nome dela?
— Han Cara. Na verdade, Carolina, mas todo mundo a chamava de Cara e... — Vi sua expressão mudar de compreensível para surpreso muito rápido. Então acabei deixando as palavras morrerem em minha garganta.
— Bem que achei seus traços familiares demais. — Me olhou com uma certa... Dor? — Lysa! — Chamou a empregada que prontamente se pôs a sua frente. — Chame o motorista e o mande levar Jisung para casa. — A mesma assentiu e se retirou rapidamente. — Eu espero que Minho não tenha...
— Jisung? — Minho desceu as escadas me olhando de um jeito cauteloso e preocupado.
— Jisung vai para a casa. — Respondeu por mim.
— Mas eu pensei que você ficaria para o jantar, Hannie. — Fez um bico que eu teria rido se não tivesse um clima tenso em volta.
— Ele não pode ficar. — Respondeu curto e grosso.
— Eu estava falando com o Jisung. Espero que ele me responda. — Rosnou brevemente para o pai. — Hannie, temos que fazer o trabalho. Não está terminado e você pode...
— Minho, apenas entregue seus pertences. — O interrompeu. Vi senhor Lee se curvar parecendo com dor e franzi o cenho.
— Hannie? — Perguntou cauteloso e eu forcei um sorriso que não passou despercebido pelo alpha. — Você que está o fazendo ir, não é? — Me assustei com o aumento de voz repentino. — O que fez para ele? — Perguntou em um tom raivoso para o pai.
— Discutiremos sobre isso mais tarde. — Massageou as têmporas já sem paciência.
— Mas eu o quero aqui. Ele é bem-vindo aqui, e é aqui que ele vai ficar. — Impôs. — Por que está agindo assim?
— Por favor, Minho. Pare com essa sua crise de garoto mimado. Já disse que conversaremos sobre isso mais tarde. — Enfrentou. — Eu não o quero aqui e ponto final. Era isso que queria ouvir?
— Okay! — Vi Minho subir apressadamente e voltar logo depois com as nossas mochilas.
— Onde pensa que está indo? O motorista vai o levar para casa. — Protestou quando Minho agarrou meu pulso e me puxou para fora junto à ele.
— Eu estou indo com ele.
— Não, você não está! — Sorriu em escárnio. — Se for, não volte hoje para casa. — Minho afrouxou o aperto e hesitou por alguns instantes.
— Amanhã o Minho volta então. — Decidi me pronunciar e quase me xinguei mentalmente por ter sido rude e nem ao menos ter perguntado a Minho o que ele iria fazer.
— Minho! — Robin o chamou em um tom severo porém cuidadoso.
— Você já teve sua resposta. — Sorriu debochado e saiu junto a mim ainda com a mão agarrada a minha.
...
Aviso:
Essa fanfic tem alguns furos de roteiro pois eu a comecei com 14 anos e a terminei com dezenove... Sim hahah eu levei esse tempo todo. Então a minha escrita e minhas idéias foram mudando.
Como eu disse antes de postar... Eu não estou corrigindo esses furos pois não quero reescrevê-la. A versão Larry bateu 800 mil (se me lembro bem) e foi toda uma experiência escrever essa fic. Não quero e não vou modificá-la, me deixa péssima pensar que eu havia começado a corrigi-la antes de perder tudo que levei anos construindo.
Espero que entendam :)
+5 comentários e eu volto :)
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I'm Not Good Enough | Minsung | Gêmeos Han ✔
Fiksi PenggemarJisung nunca se importou com a própria aparência. Sempre preferiu vestir o que lhe mandavam vestir e sempre preferiu ficar fora do radar, deixando seu irmão gêmeo ter toda a atenção. Isso até conhecer Lee Minho. Ou, Han Jenie quer ter tudo que se...