41. A Volta Ao Colégio

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Lee Minho




— Não íamos fazer nada no chuveiro, não é, Minhou? — Jisung resmungou descendo as escadas.


— Eu disse que não faríamos nada que você não quisesse. — Pisquei e o mesmo bufou. — Bom dia, pai! — Entrei na cozinha e o abracei.


— Espero que tenha tomado um banho. — Me afastou. — Desculpe, esqueci que vocês tomaram banho sim. Deu para ouvir daqui de baixo o quão divertido foi. — Estreitou os olhos e Jisung escondeu o rosto entre as mãos. — A semana foi boa? — Riu mas parou quando analisou Jisung. — Aquilo no pescoço dele...?


— Sim, papai. Eu o marquei. — Robin colocou as mãos na mesa, em busca de apoio.


— Preciso de café! — Murmurou pegando a xícara com as mãos trêmulas.


— Está tudo bem, papai? — Assentiu freneticamente. — Certeza? — Apontei para suas mãos tremendo.


— Sim, meu filho marcou um ômega. — Se sentou na cadeira. — Como a Carolina queria fazer e não pôde. — Sorriu triste. — E aqui estão vocês, filho de Cara e o filho de Anne. Desde crianças eu sabia que pertenciam um ao outro. Mas eu? Eu nunca tive alguém. — Meu sorriso se desmanchou.


— Papai! — O abracei e Jisung fez o mesmo.


— Queridos, vocês estão tão sentimentais. — Rimos. — Lembra quem falaria isso, Minho?


— Mamãe. — Sorrimos um para o outro. — Está chorando, amor? — Encarei o rosto de Jisung banhado em lágrimas.


— Eu sou o ômega aqui, não podem me julgar. — Disse choroso e eu o beijei.



Han Jisung



Quando Minho estacionou em frente ao colégio senti o pânico se apossar de mim.


— Talvez deveríamos ter matado aula. — Virei para Minho.


— Você me acordou cedo e me fez tomar café correndo só para chegar aqui e dizer que não quer mais entrar? — Assenti lentamente. — De jeito nenhum! Nós vamos entrar agora mesmo. Pode saindo do carro! — Destrancou as portas.


— Min... — Choraminguei. — Amor, eu não tô me sentindo a vontade para entrar. — Olhei mais uma vez para a enorme multidão em frente ao colégio.


— Vamos ver como eu posso resolver isso. — Reclinou meu banco e se colocou em cima de mim.


— Minho, aqui não! — Gemi quando o mesmo beijou meu pescoço e mordeu por cima da marca ainda dolorida. — Sério, amor.


— Eu não vou fazer nada. — Disse rouco em meu ouvido. — Temos dez minutos para que você relaxe. — Desabotoou minha calça e direcionou a mão para minha bunda.


Hesitei por alguns instantes mas ele repetiu o ato e eu gemi. Minho abaixou nossas calças e me puxou para o colo dele.


— Hannie... Oh! — Gemeu e cravou os dentes mais uma vez em minha pele. — Rebola! — Ordenou arfante e eu o obedeci.


Quando chegamos ao nosso ápice, percebi que os alunos entravam no colégio.


— Falta dois minutos. O suficiente para fazer o que me prometeu. — Me beijou e nos limpou com uma camisa que estava no banco traseiro.


— Eu não me lembro de ter prometido nada. — Tirei a franja molhada de suor da minha testa.


— Quero que todos vejam minha marca em seu lindo pescoço. Porque eu tenho dono e você também tem. — Coloquei meus óculos e ajeitei meu moletom. — Perfeito! — Sussurrou e eu corei.


Saímos do carro e senti minhas pernas vacilarem


— O mais incrível é que vão ver a marca e perceber o que estávamos fazendo no carro. — Riu e eu me desesperei.


— Minho, não! — Tentei puxá-lo para trás porém foi em vão já que é bem mais forte que eu. — Minho! — Choraminguei e escondi meu rosto em seu ombro.


— Não me lembrava de ter tanta ômega gostosa aqui. — Murmurou e eu virei para frente, dando um olhar mortal para cada ômega que passava por nós. Senti um sentimento estranho se apossar de mim e puxei meu moletom um pouco, para deixar a mordida mais á mostra. — Agora sim! — Olhou para mim e puxou minha mão, para entrelaçar com a dele.


— A próxima vez que disser algo como aquilo, mesmo que seja provocação, eu vou cortar seus cabelos a noite. — Empinei o nariz e saí rebolando pelo corredor em direção a sala.


...

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I'm Not Good Enough | Minsung | Gêmeos Han ✔Onde histórias criam vida. Descubra agora