The Riddle Boy (The Lovegood Girl II)

Capítulo 13

POV EVA

Daisy Lovegood é uma chata mandona, e essa é a verdade.
Não sei como coexistir com ela no mesmo ambiente que eu.
E o que mais me irrita é que todos olham para ela como se ela fosse a porra da salvadora.
É realmente deplorável como Mattheo Riddle corre atrás dela feito um cachorro abandonado.

Pigarreio e analiso o vaso, não pode ser tão difícil transformar um vaso em um gato.

-E se tentarmos o Feraverto? - Proponho para todos do grupo, Daisy me analisa por meio segundo e depois volta o olhar para o vaso.

-É uma boa ideia. - Ela diz com um sorriso. Sou pega de surpresa, nunca vi um Sonserino sendo minimamente sociável. - É óbvio, mas talvez seja isso que Minerva queira.

-E se não der certo? - Pergunto, na defensiva. Daisy dá de ombros.

-Não sei, tente. - Ela responde, então é isso que eu faço, aponto a varinha para o vaso e recito o feitiço, espero, nada acontece.
Suspiro derrotada.
Mattheo Riddle acende um cigarro, ele não está interessado no trabalho, acho que só está aqui para ficar perto da Daisy.

-Você podia ajudar. - Resmungo para o Riddle, ele me olha por meio segundo, antes de rir.

-Você podia parar de reclamar. - Ele responde, ainda rindo. Com o canto dos olhos, vejo Draco Malfoy revirar os olhos.

-Eu sou a única que estou tentando fazer a porra do trabalho. - Reclamo, já farta de tudo isso, cansada de interagir com essas pessoas.
Ouço Malfoy soltar uma risada baixa, ele vira para Daisy e os dois trocam um olhar significativo.

-Não sei se reparou, mas a Daisy já sabe há muito tempo o feitiço que temos que usar - Malfoy começa, falando comigo pela primeira vez na vida. - Ela só está te dando tempo para você pensar que é útil.

Olho para Daisy, ela desvia o olhar, meio constrangida, Riddle ri mais um pouco.

-Sei o quanto se sentir úteis é importante para vocês, Grifinórios, por isso, estou dando tempo para que você descubra o que temos que fazer. - Ela diz para mim, o tom de voz é gentil, mas não é isso que acho que ela esteja sendo.
E então me lembro de como ela é conhecida:
Daisy Lovegood, o gênio.

Não sei se ela é realmente um gênio, mas é boa em transfiguração.
Bufo de raiva e me afasto do vaso, tudo o que eu pesquisei foi inútil e eles ao menos podiam ter me contado.

-Faça logo a porra do feitiço para podermos ir embora.

...

O gato se remexe em meu colo, ajeito-o dentro da minha jaqueta para que ele não fique com frio.
A professora Minerva olha para o gato e sorri.

-Vocês foram os primeiros a conseguir - Ela diz ainda olhando para o gato, entrego com cuidado o animal para ela.

-Vinte pontos para a Sonserina e vinte pontos para a Grifinória. Parabéns - Minerva acaricia o gato sem nem se importa conosco - Agora podem sair.

Me viro para sair, Daisy caminha ao meu lado, Malfoy e Riddle já saíram da sala. Assim que passamos pela porta, Daisy diz:

-Você trabalhou muito bem, Black. - Viro para olhar, a raiva cresce dentro de mim, tento disfarçar.

-Não precisa ser sarcástica, é bem difícil competir com uma sabe tudo. - Resmungo audivelmente, Daisy cerra os olhos para mim.
Volto o olhar para o corredor, continuo meu caminho.

-Qual é seu problema comigo, garota? - Paro de andar quando ouço a pergunta irritada. - Eu tento ser legal e você é uma babaca do caralho. Então, me diga, qual é seu problema comigo? - Daisy está com raiva e é um tanto satisfatório para mim.
Sinto vontade de puxar o cabelo perfeito dela, só para ver se é real.
Dou de ombros, sem resposta definitiva, só estou com raiva.

-Acho que não gosto que você aja como se fosse a dona do mundo. - Respondo com confiança, Daisy franze o cenho para mim, ela fica em silêncio, parece confusa.
Saio andando pelo corredor.

...

Estou deitada na cama do meu dormitório, pensando.
Acho que fui uma babaca mesmo.
Ouvi dizer que Daisy foi escravizada e torturada pelo Voldemort em pessoa.
Acho que não custa nada ser gentil com ela.

...