He is your brother

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Melissa Montegomery POV

6 de dezembro de 2022, 7:40pm, Atlanta, Georgia, EUA.

Justin estava falando comigo de uma forma como nunca tinha feito. Ele se abriu, contanto tudo o que sentia por mim, sem nem eu poder puxar ele para fazermos umas coisas que eu estava com muita saudade de fazer.

Sua atitude de me explicar seus sentimentos por mim, me fizeram tirar todas as barreiras que eu pensei que fossem existir entre nós. As lágrimas rolavam pelo meu rosto, e mais uma vez Justin havia me deixado sem palavras para conseguir corresponder toda grandeza do que ele havia me dito.

-E eu sei que não devia fazer desse jeito, que devia fazer as coisas do jeito certo, com toda aquela cerimônia, mas eu não consigo mais lidar com o fato de você não ser somente minha, porque eu não quero ser de mais ninguém. -nossos rostos estavam próximos demais.

Eu aproximei nossos lábios, o suficiente para que eles se tocassem. Pedi espaço e Justin me deu, cedi tudo o possível para ter seu beijo e seu toque de novo. Ele segurou o meu rosto e eu o dele. Nossas línguas pediam espaço, queríamos mais, era um beijo de saudade, com desejo, paixão, era um beijo de amor, pela primeira vez em algum tempo, eu senti que o beijo do Justin estava completamente entregue ao meu.

Ele escorregou a mão para minha coxa, eu queria mais, e com certeza ele também queria.   Ele estava me deitando na cama, e vindo cautelosamente para cima de mim, mas antes que pudesse continuar, bateram na porta.

-Senhor Bieber? -ele se afastou de mim com uma cara de cão abandonado e eu ri baixinho.

-Pode falar.

-O senhor pode vir aqui fora? -ele levantou cautelosamente da cama e me deu um selinho.

-Já terminamos. -ele piscou e saiu pela porta.

Fiquei fitando o teto por alguns minutos pensando nas palavras que Justin havia dito. E minha única vontade era nos trancar naquele quarto e fingir que o mundo lá fora não existia.

"Eu só conseguia pensar que não ia ver nosso filho correndo, com seus traços pelo jardim da nossa casa, eu só conseguia pensar que não ia te ver acordar com a cara amassada todo dia, só conseguia pensar que não ia ter você se intrometendo nas coisas da máfia, cuidando da boate comigo."

Antes que eu pudesse pensar mais, ele voltou para o quarto com um rosto nada bom, seu olhar estava atordoado.

-O que foi? Está tudo bem?

-Precisamos que você tenha alta o mais rápido possível.

-O que aconteceu?

-Tyler apareceu. Ele mandou um caixão para minha casa, com um bilhete de que está se aproximando.

-Na primeira oportunidade que qualquer um tiver de matar ele, deixa a ordem de matar. -falei com frieza.

-Eu quero ter esse prazer.

-Justin, ele já passou a muito tempo dos limites, ele precisa ser morto, tá entendendo? Não podemos deixar ele vivo comigo grávida, ou você acha que ele vai gostar de ter essa notícia? -ele balançou a cabeça.

-Precisamos ir para casa.

-Eu estou negociando isso com a doutora Robbins.

-Você pode ter toda a assistência em casa.

-Eu sei, eles só precisavam me observar mais de perto um pouco.

-Já deu tempo para isso.

-Você precisa ter calma.

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