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O campo de batalha estava repleto de ação e caos, com o som de espadas, flechas, escudos, lanças e explosões ecoando pelo ar

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O campo de batalha estava repleto de ação e caos, com o som de espadas, flechas, escudos, lanças e explosões ecoando pelo ar. Gritos de dor e triunfo, além de rugidos de desespero e raiva, preenchiam o ambiente. Era difícil distinguir o que estava sentindo em meio a tanta confusão.

Com um impulso, levantei minha espada para atacar um soldado que não ouviu minha presença. Ele gritou de dor quando minha lâmina perfurou sua nuca, atravessando sua pele e carne até sair pelo outro lado, deixando-o morto no chão.

Ao retirar minha espada com dificuldade, gemendo de dor pelo esforço físico, vi um guerreiro esquelético passando por mim, segurando uma lança com firmeza.

Havia um pouco de terra presa entre seus ossos e, com habilidade, ele cravou a ponta afiada da lança no crânio de uma besta que rugia. Um jorro de sangue preto saiu da criatura, que logo caiu morta.

Outros esqueletos seguiram em frente, atacando as forças inimigas que tentavam vencer a batalha.

Nossos soldados pareciam chocados ao verem aqueles seres em combate, mas a chegada do exército esquelético encheu nossos guerreiros de coragem para continuar lutando. Juntos, eles pressionaram os Camokyanos com fúria e determinação.

Balançando minha espada no ar, afastei o sangue impuro da minha lâmina enquanto meus olhos se prendiam no pequeno furacão distante, onde cabeças rolavam e asas estrondosas batiam ao vento. Ahri, golpeando suas vítimas como se dançasse uma valsa, deslizando sua lâmina com crueldade e elegância, desfiando até mesmo a pele mais dura.

Um sorriso pintava seus lábios conforme o caos se alastrava ao seu redor, mas seus olhos estavam negros e qualquer resquício de brilho verde se fora completamente. Ela estava insana, e a medida que os corpos caíam ao seu lado, mais ela estava determinava a mata-los.

Com a ajuda do meu escudo, empurrei os inimigos da minha frente e corri pelo campo, cortando o caminho até Ahri no mesmo momento que descobri o que ela procurava. Ela estava sedenta e seus olhos escuros procuravam algo, poderoso e antigo.

Uma coisa que eu tinha certeza que a desafiava, que cantava seu nome e seduzia seu poder. O maldito espelho.

Quando fiquei próxima o bastante para conseguir enxergar o chicote de sombras conjurado por ela, precisei absorver aquilo com calma, pois ele se esticava e rebatia contra a pele das criaturas, abrindo a carne e ferindo profundamente conforme ela estalava o chicote de sombras com um sorriso maligno no rosto.

Ahri se virou e seu cabelo escuro ondulou como água, se enroscando no ar quando uma labareda negra saiu de dentro dela, empurrando os inimigos para longe quando ela avistou o espelho a poucos metros dali.

Eu não podia deixa-la se aproximar, nem mesmo desafiar o espelho sem saber o que ele era. E o que ele faria com ela caso falhasse no teste de força, preferi não imaginar, pois eu precisava agir o mais rápido que podia.

DEMÔNIO DE AZAHARAOnde histórias criam vida. Descubra agora