+18 | Ahri Darfin está presa em um mundo onde suas mãos estão permanentemente manchadas com sangue inocente e seus olhos perdidos a humanidade. Possuída por um príncipe-demônio de outro mundo, ela é forçada a embarcar em uma jornada dolorosa em busc...
Me saúda, sou sua Rainha Americana E você mexe para mim como se eu fosse uma batida de Motown E nós governamos o reino dentro do meu quarto Porque todos as garotas e seus carros caros Com seus Range Rovers e seus Jaguars Nunca me levaram para onde você me leva
E de repente, você é aquela que eu tenho esperado Rainha do meu coração, corpo e alma, uou E de repente, você é tudo o que eu quero, nunca vou te largar Rainha do meu coração, corpo e alma, uou
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O casamento foi magnífico, grandioso e emocionante. Lilian e eu dançamos por horas, tiramos os saltos, e mesmo assim continuamos a dançar. Esgotamos a torre de vinho, corremos com os vestidos, caímos rindo na grama e nos amamos até adormecer na cama.
No dia seguinte ao nosso grande momento, Lilian havia organizado um lugar para passarmos algumas semanas na nossa lua de mel, longe do trabalho e das preocupações. Enquanto estávamos fora, nossa casa estava sendo construída a todo vapor.
Conforme nos dirigíamos ao destino que não ficava tão longe, cavalgávamos juntas em nossos cavalos. O sol poente envolvia-nos em um calor agradável, pintando o céu com tons dourados e laranja.
O cenário era espetacular, já que seguimos por um caminho de terra serpenteante, ladeado por altas árvores que lançavam sombras cambiantes sobre nós. O ambiente era tranquilo, com apenas o som ritmado dos cascos dos cavalos se misturando ao suave murmúrio do vento nas folhas.
— Você se lembra de como Camilo puxou Amelia para dançar? — Lilian perguntou entre risos, relembrando os melhores momentos da noite passada.
— Ela estava com uma expressão como se quisesse morrer ali mesmo. — Comentei em resposta, segurando as rédeas de Arrow, que parecia surpreendentemente calmo ao lado de Serafim.
— Tenho uma ideia. — Lilian disse de repente, chamando minha atenção enquanto seus cabelos loiros esvoaçavam ao vento.
— Tenho medo das suas ideias.
— Pare de ser chata. — Ela gesticulou na minha direção, sorrindo divertidamente. — Vamos contar piadas.
— Piadas? — Arqueei a sobrancelha enquanto passávamos por um arco natural formado pelas folhas das árvores.
— Sim, do tipo que você costuma fazer para mim. — Lilian disse, e um sorriso se formou nos meus lábios ao perceber que ela lembrava daquele dia. — Aprendi uma para você. — Ela disse empolgada, e fiz um gesto para que ela continuasse.
— Por que as plantinhas não falam? — Lilian arqueou as sobrancelhas na minha direção, arrancando um sorriso meu, mesmo sem eu saber a resposta.
Dando de ombros, ela continuou: — Porque são mudinhas. — Sem conseguir segurar o riso com a resposta, balancei a cabeça e mordi o lábio, pensando em uma piada para contar.
