P.O.V. Rose
Era a vez do chalé dez de cuidar dos estábulos, mas nós ainda tínhamos um tempo antes de começar.
Eu fui até a arena treinar, até porquê fazia um tempo desde a última vez. Me perguntava se aqueles bonecos de palha eram cuidados por alguém, sinceramente o estado deles era de dar dó.
Desativei meu bracelete, e Esperança apareceu em forma de espada em minhas mãos. Girei ela e comecei a fazer alguns golpes contra o boneco que estava na minha frente. Parecia que quanto mais eu investia, mais brava eu ficava, mais lembranças ruins voltavam e mais eu queria chorar.
Eu nunca tive nenhum contato com minha mãe, aprendi a fazer tudo sem ela, claro que eu sentia sua falta nas minhas apresentações de dia das mães nos colégios, eu via as mães dos meus colegas irem buscá-los na escola, mas foi uma dor que tive de aprender a lidar.
Acho que estava tão preocupada com Luke, que isso abriu espaço espaço para que muitas das minhas dores e dúvidas invadissem minha mente ao mesmo tempo. A falta de presença da minha mãe, a perda do meu irmão, a morte da minha avó, o que aconteceria quando meu pai se fosse também, o que Luke estava passando. Eram tantos pensamentos.
Estava tentando tanto focar em não chorar alí, que de um minuto para o outro, uma dor tomou conta de meu punho direito, me fazendo parar e deixar a espada cair no chão.
-Ah que ótimo! Realmente inteligente da sua parte treinar sem prestar atenção Rose.
Desativei a espada colocando ela em meu braço, e comecei a alongar meu punho na esperança de isoo aliviasse a dor física que sentia.
-Rose. - Me virei ao ouvir meu nome ser chamado.
-Quíron! - Escondi meu punho atrás de meu corpo. - Bom te ver de novo!
-Digo o mesmo. Por que não me acompanha até minha sala?
Fala sério eu não poderia ter feito nenhuma merda nesses dias né? Tipo fazem o quê? Três dias que eu cheguei?
-Como foi o seu ano Rose? Soube que você perdeu alguém da sua família. Sinto muito. - Que? ele sabia? Todo mundo sabia?
-Ah, tirando isso foi... uma ano comum na verdade. Mas como o senhor descobriu?
-Seu pai quiz ter uma conversa antes do início desse verão, e tive outra com o senhor Castellan depois de sua volta. Se te conforta, nenhum deles me disse quem foi.
-Tá tudo bem.
-Acho que você deve saber que não te chamei aqui para falarmos sobre isso. - Eu acenei com a cabeça. - Como estão seus sonhos Rose? Os mesmos de antes?
-A- Ah ele- - Era impossível mentir com alguém te olhando no fundo dos seus olhos, era como se ele lesse minha mente. - eles continuam. Não os tenho todos os dias, mas eles vêm com frequência.
-Poderia me dizer como eles são?
-Raramente vejo algo. Normalmente são vozes, elas me falam sobre muitas coisas. Parecem que tentam sempre me avisar sobre o futuro. Mas algumas delas... também me lembram do passado.
-O que elas falam? Alguma coisa sobre profecias?
-...A que mais me lembra uma professia, foi recitada uma vez verão passado... "A Oeste seis buscarão a deusa acorrentada.", "Um se perderá na terra ressecada", "Pela mão do pai, um irá expirar."
-...Será melhor observamos com cuidado esses sonhos, Rose. Sei que algumas dessas vezes podem as vezes não parecer significar muito, mas nem sempre é isso. Está liberada. Explicarei para Silena o porque de você não ter ido ajudá-los na tarefa de hoje.
-Obrigada Quíron.
-Rose.
-Sim?
-Sei que está preocupada com Luke. Mas ele vai ficar bem.
-Eu espero.
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The Daughter of Aphrodite - Luke Castellan
FantasyEm uma realidade de "Percy Jackson", onde todo meio sangue possui uma alma gêmea. "Lealdade, sua maior qualidade, ou seu maior defeito. Colocar seus sentimentos abaixo dos das pessoas ao seu redor não faz bem, Carson. De uma garota sorridente a...